sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Douradão: Será que agora vai?


Interditado pelo Ministério Público Estadual desde 2009, o Estádio Frédis Saldivar, o Douradão, volta à tona novamente após Délia Razuk assumir interinamente o município. Nos releases distribuidos pela Assessoria de Imprensa da prefeitura aos veículos de comunicação de Dourados, a prefeita se mostra preocupada com a situação da praça esportiva.

Durante dois anos, o município deixou de sediar ao menos duas partidas importantes com grandes equipes do futebol brasileiro, como o Palmeiras que enfrentou o CENE em 2009 e o Naviraiense, que jogou contra o Santos este ano.

Além do bairrismo de dirigentes em levar as partidas para a capital do Estado, mesmo quando o Morenão estava em situação pior que o Douradão, a falta de incentivo e preocupação da administração municipal pesou para que o estádio continuasse como um elefante branco, onde pneus velhos eram depositados dentro de vestiários, banheiros sem condições de uso, infiltrações por toda a parte e problemas com a rede elétrica fosse corroendo com o segundo maior estádio de Mato Grosso do Sul.

Em março deste ano o então presidente da Funced, Leandro Francisco, disse que para adequar o local de acordo com as normas exigidas pelo MPE daria a prefeitura um gasto em torno de R$ 300 mil, um valor que se auto-pagaria através dos investimentos que poderiam ser feitos pela iniciativa privada com o local apto a receber jogos de futebol, ainda mais recebendo grandes nomes do futebol nacional como Valdívia, Marcos, Neymar, Ganso e André.

Já a única equipe de Dourados apta a disputar o campeonato estadual, o Sete de Setembro, teve que arcar com mais de R$ 100 mil na temporada passada de acordo com o presidente Sidney Camacho, pela falta de uma “casa” para mandar seus jogos. Camacho já deixou claro que não disputará o sul-matogrossense de 2011 caso não haja um esforço por parte do poder público em resolver o problema da falta de um local para mandar os jogos.

A intenção da prefeita interina em fazer com que o estádio que já foi destaque na mídia nacional pela sua segurança, gramado e modernidade na década de 80 tenha condições de receber jogos de futebol novamente, é o pontapé inicial para que os amantes do futebol em Dourados possam voltar a frequentar o local e torcer para que bons jogos sejam realizados no município.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Brasil está pronto para o novo Estatuto do Torcedor?

Já está valendo a lei nº 12.229/10 que serve como complemento ao Estatuto do Torcedor, criado em 2003. Entre as imposições feitas, estão a de que o torcedor que estiver “fichado”, não poderá entrar nos estádios, além de se manter distante em um raio de cinco quilômetros do local da partida.

Outra medida é que onde a capacidade de público for acima de 10 mil expectadores, sejam instaladas câmeras de segurança, para que possam identificar pessoas que estejam fazendo algum tipo de vandalismo dentro da praça esportiva.

A lei é oportuna para que famílias voltem à frequentar jogos de futebol, além de fazer com que pessoas de má indole não tragam problemas para inocentes.

Mas, o Brasil está pronto para que isso tudo aconteça?

Todos nós brasileiros temos idéia de como anda a segurança pública no país. O número de políciais é insuficiente para a demanda de assaltos, homicídios, sequestros e outras ocorrências.

Como então fazer com que “as polícias” desloquem homens e viaturas para fiscalizarem uma região tão grande como a do raio exigido? Como será feito essa abordagem? Como será a identificação? Será que isso inibirá mesmo o torcedor “fichado” de entrar nos estádios? E se ele usar uma identificação falsa? São perguntas que serão difíceis de serem respondidas na prática.

Talvez usar o modelo da Europa, onde o torcedor é obrigado a se apresentar em uma delegacia cada vez que o seu time for jogar. Mas essas delegacias teriam suporte?

E em relação às outras regiões do país, onde o futebol é quase amador?

Vamos voltar ao exemplo do Mato Grosso do Sul, onde o futebol está a anos atrás dos grandes centros do Brasil. Imaginem o Morenão, Douradão ou o Arthur Marinho em Corumbá com um sistema de segurança de primeiro mundo. Câmeras e detectores de metais? Mas falta alguma coisa... Espera aí? Onde estão os torcedores?

Como esses estádios, que vivem abandonados por suas administrações, terão condições de se adequar à essa nova exigência?

Seria mais fácil então as equipes mandarem seus jogos em locais com capacidade menor. Moreninhas em Campo Grande, estádio da LEDA em Dourados ou Chavinha em Itaporã.
Mas, esses locais estão adequados às outras medidas do Estatuto do Torcedor?

A intenção dessa nova lei imposta para termos uma Copa do Mundo bem organizada e sem violência em 2014 é válida, resta saber se teremos condições de adequarmos todo um sistema à essa nova realidade.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Com o mico na mão

Minutos após a publicação do blog sobre o novo técnico da seleção, o Fluminense decidiu não liberar o técnico Muricy Ramalho para a CBF, deixando todos que bancaram em sites, blogs (inclusive eu) e jornais com o mico na mão.
Horas depois Mano Menezes foi convidado e o presidente do Corinthians Andrés Sanches o liberou.
Mano se despediu do alvinegro com uma vitória por 3 x 1 diante do Guarani, deixando o time novamente na liderança do Campeonato Brasileiro.
Em seu lugar assume o ex-técnico do Cruzeiro Adilson Batista, que move uma ação trabalhista contra o Corinthians, na época de jogador.
Nas entrevistas, o abatimento de Muricy era visível, ao contrario de Mano Menezes que se despediu da torcida emocionado.
A primeira convocação da "era Mano" será realizada nesta segunda-feira.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Muricy, CBF e a Rede Globo


No fim da manhã de hoje (23) a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o convite à Muricy Ramalho, para ser o novo técnico da seleção até a Copa de 2014, que será realizada no Brasil. Vários especialistas e comentaristas esportivos postaram em seus blogs ser uma boa opção para substituição de Dunga, que não conseguiu trazer o hexa para o país na Copa da África do Sul.

Muricy foi eleito por quatro vezes consecutivas o melhor comandante de clubes durante as temporadas de 2005 à 2008, treinando Internacional-RS e São Paulo, e só não foi tetra-campeão brasileiro de forma consecutiva pelo Palmeiras no ano passado, por conta do limitado elenco alviverde que liderou o campeonato por quase toda a competição e por brigas de políticas internas dentro do clube.

Nunca opinou ou se ofereceu à confederação em busca de tomar o lugar de outros treinadores, como fez Vanderlei Luxemburgo por várias vezes, durante os quatro anos que se passaram.

Agora, à frente do Fluminense e liderando o maior campeonato do país de maneira isolada, ele sabe que chegou sua vez, nesse que pode ser chamado como o mais difícil trabalho de um técnico de futebol na história de uma seleção brasileira, pela pressão interna de ter que vencer a competição em casa.

E melhor, não terá que conviver com fantasmas como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos e tantos outros que foram massacrados pela imprensa nacional durante a Copa de 2006 e que foram lembrados pela mesma, como soluções para a seleção de Dunga.

A CBF por vez pretendia um técnico de ponta para comandar a seleção brasileira, com bagagem, experiência e acima de tudo profissionalismo.

Alguém que pudesse confiar a ponto de apagar as atuações fracassadas das últimas seleções em Copas do Mundo.

Precisava também fazer as pazes de um relacionamento longo, que foi abalado durante a estadia brasileira no continente africano. Ou seja, a Rede Globo de Televisão.

A mesma que por décadas entrava e saia das concentrações como integrantes da comissão técnica. Aquela que tem todos os acessos possíveis a jogadores, treinadores, roupeiros, cozinheiros. Que se duvidar, tinha alojamento dentro da Granja Comary em Teresópolis, para acompanhar os atletas até a hora de dormir.

Como isso foi nulo durante a Copa-2010, havia de ter um jeito para que CBF e Globo selassem a paz.

E essa reaproximação começou a ser desenhada no dia 4 de julho, quando por telefone, da África do Sul, o intocável Ricardo Teixeira dispensou Dunga e toda sua comissão técnica, incluindo o “sócio” Américo Fária.

Hoje, com o anúncio do convite à Muricy, Teixeira mostrou que o episódio 2010 está superado. Entrou ao vivo durante a transmissão do Globo Esporte e disse de forma exclusiva ao repórter Érick Faria a conversa que teve com o novo técnico da seleção.

E pela “exclusividade” que deu à Globo, já da para imaginar que um dos assuntos tratados foi a volta da emissora a seu “habitat natural” ou seja, integrando a comissão técnica.

Resta saber se o “zangado” novo técnico da seleção terá paciência para responder às perguntas dos repórteres sem ofendê-los.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Campeonato de MS acabou, o que os clubes farão no restante do ano?


O Campeonato Sul-Matogrossense de futebol chegou ao fim consagrando a equipe do Comercial como a grande campeã da temporada 2010. Feito esse que dá oportunidade à equipe colorada disputar a Copa do Brasil do próximo ano, juntamente com o Naviraiense.

Enquanto isso as duas equipes, junto com o restante dos clubes que disputaram a competição, com exceção do CENE que terá a Série D do Campeonato Brasileiro durante o segundo semestre, terão merecidas férias de seis meses. Isso mesmo, meio ano sem disputar absolutamente nada profissionalmente.

A solução é óbvia, dispensar jogadores e comissão técnica, fechar o local de treinamento e esperar o tempo passar.

Diferente de outras praças esportivas, o Mato Grosso do Sul tem vagas limitadas para competições nacionais, uma para o brasileiro da série D e duas para a Copa do Brasil, o que impossibilita e desmotiva a “FfMS” e os clubes há investirem em outro torneio, que poderia indicar o vencedor à uma competição nacional. Até ai tudo bem!

Mas esse ano poderia ser diferente, já que com a realização da Copa do Mundo da África do Sul, vários clubes ficarão parados por um mês. Ou seja uma grande oportunidade de se realizar pequenos torneios para os atletas das grandes equipes não perderem ritmo de jogo e entrosamento.

Isso já foi feito em várias regiões do país como o Nordeste, quando era realizado a Copa dos Campeões. Em Florianópolis está agendado uma pequena competição com a presença de grandes equipes.

E por aqui? Nada.

Não seria a chance de apresentar para clubes do país que, além de servir como rota do tráfico, dos crimes de pistolagem e questões indígenas, existe futebol em nosso Estado? Mesmo de forma precária, temos sim jogadores que poderiam se destacar e atuar em times fortes.
Podia a “FfMS”, ter pensado nisso. Afinal, Copa do Mundo acontece de quatro em quatro anos, ou seja, tem outra em 2014, 18, 22 e 26!

E a pré-temporada?

A presença de equipes renomadas, com bons atletas ajudaria estruturar nosso futebol, traria dinheiro aos clubes e poderia ser um pontapé inicial para que fossem realizadas competições amistosas todos os anos na pré-temporada dos clubes em janeiro.

Os estádios estariam aptos a receber jogos e trariam retorno para investimentos em melhorias. Torcedores se mobilizariam e lotariam os campos para ver partidas, que infelizmente só podemos assistir uma vez por ano, quando uma equipe local disputa a Copa do Brasil.

Que tal duas sedes por ano?

Duas cidades do Mato Grosso do Sul, recebendo cada uma, duas equipes locais e uma nacional. Com a melhor de cada sede fazendo agrande final?

Com esse “torneio de verão”, a federação teria motivação e faria com que os clubes continuassem suas atividades durante o segundo semestre, disputando um mini-campeonato que daria aos quatro primeiros, a chance de disputar a competição.

Fica aí a sugestão Sr. Francisco Cezário.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A bola da Copa e o patrocinador do Brasil


Nos últimos dias alguns jogadores brasileiros reclamaram muito da bola que será usada na Copa do Mundo da África do Sul que inicia no próximo dia 11 de junho. Criada pela empresa patrocinadora do mundial, a Jabulani, nome dado a bola, não agradou.

Primeiro, foi o goleiro Julio César, que a comparou com bolas compradas em supermercado, devido o peso. Logo depois Luís Fabiano disse, que a “pelota” variava demais ao ser chutada. Agora é a vez de Felipe Mello, comparar a bola às “patricinhas”, por estar sempre “correndo” de alguém.

Mas será que ela é mesmo tão ruim assim? Sua medida e peso possuem tamanhos padrões aos exigidos pela FIFA, então por que os brasileiros reclamam tanto?

Simples, esses atletas são patrocinados pela mesma empresa que estampa no uniforme da seleção sua logo. Então qual seria o melhor jeito de se atacar a marca concorrente?

Kaká até agora não reclamou, ele é garoto propaganda da empresa que criou a bola. Tanto que no lançamento da mesma ele não cansou de elogiar a Jabulani. Junto a ele, Grafite também patrocinado pela mesma empresa, deu várias entrevistas e em nenhuma comentou sobre o assunto.

Mas afinal, quem está falando a verdade? Será estratégia de marketing do patrocinador da seleção instruir seus garotos propaganda a falarem mal de Jabulani? Alguém já ouviu reclamarem da bola usada no Campeonato Brasileiro?

Independente de quem esteja dizendo a verdade, até o fim do mundial, ela estará rolando pelos campos africanos e com certeza, todos estarão correndo para que ela procure sempre o caminho do gol.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Pela 15º vez, capital e interior se enfrentam em uma final de estadual

O Campeonato Sul-Matogrossense de futebol definiu na tarde deste domingo os dois clubes que irão disputar as finais da competição, nos dias 30 de maio e seis de junho. Comercial e Naviraiense farão o duelo que decidirá o campeão de 2010.

A equipe de Campo Grande, empatou sem gols com o Itaporã, como havia conseguido a vitória na primeira partida, o resultado serviu para garantir a classificação.

Injusto seria se o Naviraiense perdesse a vaga. No primeiro confronto contra o SERC, a equipe do Sul do Estado, havia aplicado uma goleada de quatro a zero. Mas para o regulamento, o saldo de gols não importava e sim o número de pontos. O SERC então tratou de vencer o jogo por um gol e levar a decisão para os pênaltis. Desta vez o futebol não foi ingrato e deu a vitória para o
Naviraiense.

Além da disputa pelo título e das duas equipes terem vagas asseguradas para a Copa do Brasil de 2011, o que será medido mais uma vez é a força entre uma equipe da capital e outra do interior. Fato que não acontecia desde 2007 quando CENE e Águia Negra decidiram quem seria o melhor do Estado, com o time de Rio Brilhante levando a melhor.

Essa é a 32º edição do campeonato e a 15º disputa entre capital x interior. São dez vitórias para equipes de Campo Grande, contra quatro vitórias para equipes do interior.

O Comercial corre atrás do oitavo título estadual, que não acontece desde 2001. O Naviraiense corre atrás do bi-campeonato (foi campeão pela primeira vez ano passado).

A equipe de Naviraí foi a melhor na fase de grupos, o Comercial desbancou seus adversários fora de casa no mata-mata.

Tomara que o bairrismo e o apito estejam longe de manchar ainda mais uma competição desgastada e desacreditada como o nosso campeonato, vencendo o melhor nesses dois últimos jogos restantes. E que as cenas bárbaras apresentadas no ano passado, quando Naviraiense e Ivinhemense disputaram uma final de “boxe” ao invés de futebol, não aconteçam durante essas duas partidas.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Regulamento mostra a cara do futebol de MS

O campeonato Sul-Matogrossense de futebol vai chegando ao seu final e mais uma vez devemos tirar o chapéu para os responsáveis pelo regulamento da competição, juntamente com os dirigentes de clubes que assinaram a ata da reunião que definiu como seria realizada a disputa.

Aliada a falta de credibilidade que cerca a “principal” e única disputa profissional do futebol em nosso Estado, os critérios para as fases de quartas-de-final e semifinal atropelam toda a lógica existente entre as competições que são realizadas pelo Brasil.

O que acontece é o seguinte, entre os oito e posteriormente os quatro classificados para a fase mata-mata do estadual, o saldo de gols não vale nada. Por exemplo, no último domingo (16), a equipe do Naviraiense goleou o Rio Verde por quatro gols a zero. O correto, seria a equipe derrotada, vencer por cinco gols para conquistar a vaga.

Mas para a FfMS ( o “f” minúsculo é de propósito) não. Basta o time de Rio Verde vencer por um gol que a decisão será nos penaltis.

Está no regulamento, artigos 6º e 7º com a seguinte descrição no “Parágrafo único”: Em caso de empate em número de pontos ganhos, entre as duas equipes de cada grupo, após a segunda partida, será feita a cobrança de penalidades máxima de acordo com a International Board.

Então, tirando a vantagem do empate, a vitória maiúscula conquistada pela equipe da casa na primeira partida não tem valor nenhum?

A confusão pegou até a apresentadora do Globo Esporte estadual Camila Dib, que anunciou que o Rio Verde teria que golear o time de Naviraí para conquistar a vaga para a final.

Outro fato interessante é de que Naviraiense e Comercial fizeram melhores campanhas de que seus adversários na primeira fase e jogarão a segunda partida fora de casa. Por quê?

Isso é a prova mais uma vez de que o Mato Grosso do Sul está há anos atrás de outros Estados em relação ao futebol profissional. Uma competição confusa, que trás despesas e não tem visibilidade nenhuma na mídia nacional, há não ser em cenas bizarras.

Estádios sem condições, vestiários ruins, jogadores que trabalham durante o dia porque alguns clubes não conseguem honrar os compromissos e o pior de tudo, muitas vezes dinheiro público é investido para que as equipes possam disputar os jogos.

A cada ano as pessoas que comandam o futebol do nosso Estado se superam. Esperamos a próxima temporada para mais uma “canelada” da FfMS.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dunga leva quem sempre esteve ao seu lado no maior desafio de sua carreira

Foram quatro anos e alguns títulos, entre eles, duas Copa América, uma Copa das Confederações, primeiro lugar na fase eliminatória para a Copa do Mundo e apenas uma frustração: a eliminação para a Argentina nas semi-finais dos Jogos Olimpicos de Pequim, na China.

Durante esse período, Dunga conseguiu montar uma seleção brasileira comprometida e com vontade de vestir a camisa verde e amarela. Deixou de lado medalhões, acostumados a acumular conquistas pessoais e passou a dar valor no lado "operário" dos atletas. O que devemos admitir, conquistou com êxito.

Muitos não concordam com a convocação de Dunga. Grande parte clama por Neymar e Paulo Henrique Ganso na seleção. Outros queriam Ronaldinho Gaúcho de volta. Sem falar em Roberto Carlos, Ronaldo, Hernanes, Lucas, Diego Tardelli e mais uma lista interminável de nomes que só o Brasil pode oferecer a um técnico.

Mas, por que Dunga convocaria esses jogadores? Alguns deles não foram riscados da lista de muitos especialistas e torcedores após a última copa? O que dizer para quem pede por Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos?

Futebol é momento, e no momento Neymar e PHG estão arrebentando! Sim, mas em um clube de futebol e não possuem a experiência necessária para jogar uma Copa do Mundo.

Mas Ronaldo e Pelé foram para uma copa com 17 anos! Sim, mas como o "Rei" disse, já havia participado de outras convocações e Ronaldo não jogou na Copa de 94.

O raciocínio de Dunga é o mesmo de um chefe, que acreditou em seus funcionários durante quatro anos e que confia neles no maior desafio de sua curta carreira como treinador. Não trocaria nunca o certo (na cabeça dele), pela dúvida.

Ele montou um time como muitos sonham em montar. Não na parte técnica ou tática, mas passando aos atletas o que ele sempre sentiu ao defender a seleção.

O time brasieliro hoje, tem corpo, espírito vencedor e o mais importante, tem a cabeça no lugar. Dunga sempre deixou bem claro, nas entrelinhas, que os convocados seriam mesmo aqueles que o acompanhou durante os quatro anos.

Então porque a surpresa ou a ira de muitos diante dos jogadores chamados por ele?

A seleção que Dunga convocou pode não ganhar a Copa do Mundo, mas devolverá ao povo brasileiro o orgulho e o comprometimento que tanto se espera e que esteve ausente na última competição.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Até quando os clubes serão submissos à FFMS?

Douradão sem condições de receber jogos.

Morenão e Jacques da Luz idem.

E olha que o estádio das moreninhas faz jus ao nome, pois nele há “LUZ”, ao contrario do grande Morenão.

Cene e Comercial jogarão onde?

O jogo entre eles é sábado.

Ao contrário do Sete de Setembro, que reveza entre Rio Brilhante e Itaporã, os times da capital devem jogar em Maracaju, de acordo com o Douradosnews.

Programa de Índio para os locais, pois deve ter algo mais interessante para se fazer na cidade em um sábado à tarde, do que desembolsar R$ 10, para ver alguns pernas de pau correndo atrás da bola.

E os jogos alterados pela FfMS (Isso mesmo, o “f” minúsculo é para termos uma idéia do tamanho do futebol aqui no Estado)? Esqueceram só de avisar o trio de arbitragem né? Já pensou que vergonha?

As manchetes na imprensa brasileira: “Jogo não é realizado, porque árbitros não foram avisados!”.

Do mesmo modo que riram do pobre Naviraiense, ao ter sido destaque no Brasil por tomar a segunda maior goleada da história da Copa do Brasil (10x0 para o Santos).

Futebol no Mato Grosso do Sul é assim mesmo, quando há bola, não há vestiários, quando há vestiários não há jogadores, e por aí vai.

A pergunta está lançada para os cartolas.

Vão se unir e criar algo que possa ser chamado de futebol em nosso Estado?

Ou fica tudo como está e vamos jogando essa competição medíocre e chacoteada mais alguns anos?

A resposta, esperamos deles.


quinta-feira, 11 de março de 2010

O peso de uma camisa!

Já havia prometido não compactuar com piadas sobre as torcidas do futebol brasileiro nesse espaço, principalmente à torcida do São Paulo, uma das que mais sofre com essas brincadeiras.
Mas essa foto ficou muito legal e mostra como a criatividade das pessoas vão além quando o assunto é sem importância. Me perdoem os tricolores, mas que essa montagem ficou legal, isso não se pode negar.

terça-feira, 9 de março de 2010

É melhor o Palmeiras se acertar, porque senão...

Para escrever esse post, vou voltar um pouco no tempo. Há cinco ou seis meses atrás, quando faltavam menos de um terço para o término do Campeonato Brasileiro e toda a imprensa esportiva do Brasil, apontava o Palmeiras como provável campeão nacional.

Parecia fácil, afinal, o time verde abria cinco pontos perante o segundo colocado, e jogava um futebol envolvente, bonito.

O mesmo futebol, que a equipe jogou no inicio do Paulistão-09, quando venceu os cinco primeiros jogos e terminou a fase de classificação na liderança do estadual.

E o desfecho dessas histórias todos sabem, o time decepcionou na hora de decidir.

Mesmo não vencendo essas competições, o Palmeiras era uma equipe que conseguia se impor em campo, mostrava seu futebol e era respeitado pelos seus adversários.

Hoje, o time não tem rumo, não tem comando e não assusta ninguém, ou seja, ninguém se entende ali dentro.

Marcos acha que ao se martirizar estará sendo um herói dentro do clube.

A história dele ninguém irá apagar, foi linda, mas convenhamos, são sucessivas falhas do arqueiro, que já não passa segurança para sua defesa.

O que ele faz não é chamar para si a responsabilidade, e sim querer jogar para a torcida, dizendo que tem vergonha na cara.

Colocando na fogueira todos os seus companheiros.

Diego Souza procura externar sua ira para a torcida, dizendo que eles não apóiam a equipe.

E os cartolas vivem em rota de colisão entre si.

Mas voltando a falar sobre o time Palmeiras, no jogo contra o lanterna Sertãozinho, foi preciso que o árbitro desse 50 minutos de jogo, no segundo tempo para a equipe de Parque Antarctica conseguir virar a partida.

Não foi um jogo isolado. O Palmeiras não acertou esse ano, e com essa equipe não irá a lugar nenhum.

Só não irá cair no Paulistão, porque existem equipes infinitamente inferiores ao time verde.

Mas o Brasileiro está chegando, com todas as suas dificuldades e decisões a cada rodada.

É hora da diretoria começar a planejar melhor o Palmeiras, para que o fantasma de 2002, não volte a assombrar os corredores palestrinos.

terça-feira, 2 de março de 2010

O faz-me-rir douradense.

Foram seis jogos, com uma vitória, um empate e quatro derrotas, amargando a sétima colocação do grupo A. Essa é até o momento a campanha do Clube Desportivo Sete de Setembro de Dourados no longo campeonato de Mato Grosso do Sul.

O apelido de “faz-me-rir”, dado à equipe do Corinthians na década de 1940, devido às partidas vergonhosas que a agremiação apresentou durante todo o período, cabe tranquilamente à essa equipe do Sete de Setembro.

Dono da pior defesa da competição com quinze gols contra, uma média de quase três gols tomados por jogo, o “faz-me-rir douradense” é motivo de vergonha para o torcedor local, e pior ainda, é chacoteado pela imprensa esportiva por onde joga.

Para se jogar uma competição do nível do campeonato sul-matogrossense, qualquer equipe com jogadores de capacidade técnica mediana, teria condições de fazer boas campanhas, brigando pelas primeiras colocações na tabela.

Na verdade a equipe nunca entrou para vencer um estadual, pelo contrário, é sempre a mesma conversa de que o dinheiro é curto e pior, automaticamente se tratam como time pequeno, com presidente dizendo: “-Vamos entrar no campeonato para não cair!”.

Para que disputar a competição? Não é melhor investir na base? A cidade de Dourados, que viu o Ubiratã ser campeão por três vezes, merece ter uma equipe que disputará um campeonato para não cair? Que empresário investiria em um clube que disputa uma competição sem objetivos concretos de conquista?

Uma pena para a torcida local, que durante anos apoiou o Sete de Setembro, e que mesmo não tendo estádio para jogar esse ano, viaja com o time por onde ele joga, e pior de tudo, suportando piadas de torcedores rivais.

Mas, pelo andar da carruagem, o “faz-me-rir douradense” irá cair sim para a segunda divisão. Ao menos a enganação de que Dourados possui uma equipe de futebol profissional ira acabar.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

E o Douradão?

Passaram-se três semanas desde a reunião envolvendo vereadores de Dourados e o prefeito Ari Artuzzi, que tinha a intenção de devolver o estádio Douradão ao futebol. A principal meta desse encontro era trazer o jogo entre Naviraiense e Santos pela Copa do Brasil para nosso município.

Muito se falou na época, até um perito credenciado pela CBF esteve visitando nosso estádio, para que as medidas preventivas fossem tomadas. Em vão, a partida foi mesmo marcada para Campo Grande, e pior, até agora nada foi feito para o local voltar a receber jogos de futebol.

Agora fico me perguntando: A reunião marcada, as palavras ditas pelas autoridades, mais uma vez foram para enganar a população? Sim, porque depois da reunião, não se falou mais no assunto.

Fizeram um estardalhaço, se pronunciando contra o presidente (se é assim que pode se chamar uma pessoa que não consegue organizar nem o pior campeonato do país) da FFMS, sobre o que ele disse a respeito de Dourados e do estádio Douradão, mas nenhuma medida foi tomada para que, na prática, colocassem em funcionamento a praça esportiva.

O Sete de Setembro já está mandando o seu terceiro jogo fora de casa no campeonato, e mais, as opções de lazer para a população e os eventos tradicionais estão acabando em nosso município. Não temos carnaval, festa junina e também não temos capacidade de organizar uma partida de futebol profissional.

Como se diz no papo de malandro, é muito ‘lenga-lenga’ e conversa fiada, e pouca ação. Já se passaram 21 dias, e nem os pneus lá de dentro conseguiram tirar ainda.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Deixem a FFMS de lado, e crie a Liga Centro-sul de futebol.

Para quem carregava dúvidas sobre o descaso da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul com o interior do Estado, ela foi dissipada ontem (10/02), em ‘O Progresso” onde o jornalista Marcelo Humberto, relatou as falas do presidente Francisco Cezário, na cidade de Naviraí, sobre a possibilidade da partida entre Naviraiense e Santos ser no estádio Douradão.

Esperar o que de uma pessoa que trabalha somente nos bastidores e ainda consegue organizar o pior campeonato de futebol do Brasil, com regulamento confuso, desistências e manobras beneficiando equipes da capital.

Para Cezário, a decisão está tomada e o jogo será em Campo Grande. Como acontece há pelo menos três anos, quando as equipes da região da Grande Dourados, ganham direito de disputar a Copa do Brasil.

Em 2008, o autoritário presidente “decidiu” que o campeão Águia Negra jogaria contra o Paranavaí – PR, enquanto o vice Cene, teve a honra de enfrentar o Palmeiras, em Campo Grande é claro.

No ano passado, na intenção (piada) de levar a capital a ser sub-sede da Copa de 2014, ele não pestanejou e marcou para lá o jogo entre Ivinhema e Flamengo, transmitido para todo o país.

Agora, mesmo com torcida, diretoria e jogadores querendo o jogo em Dourados, o ‘dono’ do futebol sul-matogrossense, vai contra todos e mandara a partida no Morenão novamente.

Mas o Douradão não pode receber jogos, deve ser readequado, me diria você. Concordo, mas e as condições do estádio Pedro Pedrossian? A iluminação é péssima, o gramado idem e precisa de laudos como o estádio Fredis Saldivar.

Existe o dito popular de que cada um tem o governo que merece. Então cabe aos cartolas dos clubes do interior, principalmente os da região do cone-sul do Estado, protestar e buscar maior força e representatividade para eles junto à federação, e não aceitar qualquer tipo de pressão imposta pelos cartolas mor do futebol de MS.

Ou para ser mais radical, formem a Liga Centro-sul de futebol. Venda seus espaços de publicidade e gerencie uma competição que contará com os últimos três campeões estaduais, equipes de Dourados, como o Sete de Setembro, Operário e Ubiratã, Itaporã, Mundo Novo, Glória de Dourados, Pontaporanense, entre outros, que fizeram história no futebol local.

Sem interferência, sem desistência, e com regulamento claro. Em dois anos o Estado inteiro se renderá a Liga, cabendo à Federação respeitar o futebol do interior.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sem mudanças, vai começar mais um estadual de futebol.

Começa amanhã (06), mais uma temporada do campeonato sul-matogrossense de futebol da primeira divisão, que em nada muda a respeito das ultimas edições.

O regulamento confuso é o mesmo, primeira e segunda fase, semi-final e final.

Novidade só os hinos, nacional e do Mato Grosso do Sul, que deverá ser tocado antes do início de cada partida e que provavelmente somente os jogadores ouvirão, já que o público não comparece.

Não teremos grandes jogadores atuando por aqui, nem mesmo aqueles ex-atletas, que mesmo aposentados, levam alegria às equipes por onde passam.

Os investimentos para os torcedores nos estádios não melhoraram, salvo Rio Brilhante que na contramão do futebol estadual, investe em uma nova arena para seu Águia Negra.

Teremos que nos contentar com banheiros imundos, na maioria das vezes com vazamentos, isso onde ele não é substituído por uma árvore atrás das arquibancadas e com a exploração por parte dos vendedores ambulantes que possuem licença para prestar serviços dentro do estádio, principalmente em Dourados.

Atletas ‘profissionais’ que atuam na primeira divisão do nosso Estado, ainda precisam ter outro emprego, porque de futebol não se vive no MS, salvo uma ou outra equipe.

Provavelmente veremos partidas ‘memoráveis’ como aquela do último ano, entre Comercial e Aquidauanense, onde o time da capital após perder quase todos os jogos da primeira fase, goleou a equipe do interior por seis gols de diferença e escapou do rebaixamento.

Nosso campeonato não é comentado nos principais jornais do Brasil, para ser sincero, nem da mídia estadual ele recebe tanto destaque.

Na verdade, ele serve de passagem para os vencedores jogarem o terrível Campeonato Brasileiro da série D e a Copa do Brasil do ano seguinte.

Aí sim terão noventa minutos de mídia, acompanhados de histórias engraçadas, que repórteres e locutores esportivos irão contar durante a transmissão da partida, referente à como a equipe sobrevive de futebol.

É, infelizmente o nosso campeonato não oferece mais do que isso...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O povo paga a conta mais uma vez

Começou a festança com o dinheiro público para a Copa do Mundo de 2014. O jornal Folha de São Paulo, conseguiu ter acesso às previsões de gastos para as construções e adaptações que os estádios brasileiros precisarão ter até o início da competição. E adivinhem.. serão mais de R$ 5 bilhões.

A velha história de que o dinheiro viria da iniciativa privada, se é que alguém acreditou nisso, desceu pela cachoeira, não existe e nunca existiu.

Quem vai pagar a conta, novamente será eu, vc, seus amigos e todo o povo brasieliro. O povo, não os espertalhões.

Agora resta ver quanto empreiteiras, políticos e cartolas vão embolsar nas obras de cada um desses estádios.

A lista que a Folha teve acesso junto ao Ministério dos Esportes:
Beira Rio - RS: R$130 mi.

Arena da Baixada - PR: R$138 mi

Morumbi - SP: R$240 mi

Arena de Dunas - RN: R$350 mi

Mineirão - MG: R$426 mi

Verdão - MT: R$454 mi

Vivaldão - AM : R$515 mi

Arena Recife - PE: R$529 mi

Fonte Nova - BA: R$ 592 mi

Maracanã - RJ: R$600 mi

Castelão - CE: R$623 mi

Mané Garrincha - DF: R$ 745 mi

Engraçado que a reforma mais cara é em Brasília, com um dos menores estádios para a Copa do Mundo.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Surge uma luz no fim do túnel.

Parece que o poder público resolveu assumir a ‘bronca’, e vai tentar trazer para o Dourados a partida entre Santos e Naviraiense, válido pela primeira fase da Copa do Brasil.

A câmara de vereadores do município irá se reunir juntamente com o prefeito na sede da prefeitura às 16h30m de hoje (03/02), no intuito de viabilizar a partida.

O tempo para deixar o estádio pronto para o jogo é de três semanas, mas com empenho das pessoas ligadas ao esporte em Dourados, seria suficiente para a realização da partida.

Em Naviraí, o desejo é de que a partida seja realizada em Dourados. Conforme enquete feita pela prefeitura, a população escolheu Dourados como melhor local para sediar a partida.

Esse seria o primeiro passo para transformarmos o Douradão em um espaço público agradável, onde as pessoas possam ter mais uma opção de lazer no município.

Além é claro de colocar Dourados na mídia esportiva nacional.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Dourados perderá mais uma partida de Copa do Brasil.

O jornal O Progresso, na edição da última sexta-feira (29/01), trouxe em sua página de esportes uma matéria sobre a intenção da equipe do Naviraiense em mandar seu jogo pela Copa do Brasil, contra o Santos Futebol Clube no estádio Douradão.

Sem querer entrar no mérito de quanto isso custaria para os cofres públicos, e sim, pela inutilidade do estádio, como comentei no post anterior, será a terceira partida há nível nacional que o município perde nessa competição.

Em 2008 foi com o Cene, que sairia de Campo Grande para mandar seu jogo contra o Palmeiras em Dourados, mas sem o laudo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros não houve a liberação do local.

No ano passado foi a vez do Ivinhema, que enfrentaria o Flamengo, mas o jogo foi realizado na capital novamente, já que mais uma vez o estádio não estava apto para uma partida dessas proporções.

Agora, a equipe do Naviraiense, tem interesse em trazer para Dourados jovens promessas do futebol brasileiro como Neymar e Paulo Henrique Ganso, além de jogadores já consagrados como Giovani e Robinho.

Mas de novo a incapacidade de se administrar e de se organizar do poder público, para dar ao Douradão condições de receber uma partida de futebol, que levaria o nome de nossa cidade para todo o Brasil, de uma forma positiva, e que receberia pelo menos duas grandes redes de televisão aberta para a transmissão da partida, sem contar profissionais de rádio, jornal impresso e sites especializados em esporte de todo o país.

A manutenção do estádio, poderia ser feita através de parcerias com empresas privadas, haja visto o espaço ocioso que existe em todo o local para ser comercializado, principalmente na parte de cima das arquibancadas. Mas quem irá investir se não há jogo? Ninguém.

Até para a equipe do Sete de Setembro, único representante do município no campeonato estadual, poderia trazer alguns frutos, já que uma partida preliminar poderia ser marcada com sua equipe profissional ou atletas de base, que estariam sendo observadas por dirigentes da equipe paulista.

Dourados, perde pela terceira vez a oportunidade de estar inserida em grandes eventos futebolísticos, com aparição na mídia. Além de fazer com que os torcedores comecem a ter uma cultura de estádio e que acostume sair de suas casa para assistirem uma partida de futebol.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Estádio Douradão: O que fazer com ele?

Faltando pouco mais de uma semana para o início do campeonato estadual de futebol do Mato Grosso do Sul, podemos observar através da imprensa que várias equipes vem se estruturando, contratando e montando seus times para essa disputa.

Em Dourados, o Clube Desportivo Sete de Setembro, único representante do município na competição, já treina há mais de um mês, mas ainda procura por peças para integrar seu elenco e, acredito ser uma das poucas equipes do Estado estruturadas com Centro de Treinamento com vários campos e alojamento para seus atletas, elogiados até por Jorginho, coordenador técnico de Dunga durante uma visita ao clube.

O ‘Furacão’, como é chamado à equipe douradense, estréia em casa pela primeira vez desde que subiu para a série A, contra o Clube Atlético Mundo Novo. Motivo de alegria para seus torcedores e pessoas que gostam de ir ao estádio, se não fosse por um problema, o estádio Frédis Saldivar, o Douradão está interditado.

Há pelo menos dois anos, as autoridades vem empurrando com a barriga o problema do maior estádio do interior do Mato Grosso do Sul, que já recebeu equipes como Corinthians, Fluminense, Internacional – RS, seleção brasileira pré-olímpica e de masters, além de grandes clássicos do futebol estadual no fim da década de 80 e início dos anos 90.

Reparos que poderiam ser feitos durante o tempo em que o local ficou ocioso, ou seja, por quase seis meses, não foram feitos, e o pior, o local está abandonado, sem nenhum sinal de trabalho para deixa-lo pronto para que o Sete de Setembro possa utiliza-lo.

A decisão tomada pela diretoria, foi levar a partida de estréia para Caarapó, município vizinho, onde o campo será neutro.

O que é inadmissível, tendo em vista a falta de atenção das autoridades em relação ao estádio, considerado por muito tempo, o mais moderno do Mato Grosso do Sul.

E não adianta o poder público ficar passando a bola, com a prefeitura dizendo que não tem como administrar ou tomar conta do estádio, ou o Estado, que era o responsável pelo local lavar as mãos e deixar como está.

O Douradão foi construído com o dinheiro do povo, ele é do povo e deve ser cuidado para o povo.

Por quê não deixa-lo apto para receber partidas de futebol, não só do nosso campeonato, mas buscar parcerias para que ele seja utilizado. Trazer para a cidade jogos da Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro ou então criar competições de base, convidando grandes equipes do país, chamando para Dourados empresários e movimentando o setor hoteleiro, além de restaurantes, bares e vários outros prestadores de serviço.

Dar ao local utilidade, e não deixa-lo como por muito tempo foi, casa de bingos, templo religioso ou até hoje, sendo pátio de auto-escola e local para encontros sexuais durante a madrugada.

Ao se tornar ‘frequentável’, futuramente o local poderá se tornar um grande centro comercial, como em vários outros estádios espalhados no país, com lojas com produtos dos times que disputam a competição, praça de alimentação, bares, acessórios para torcedores, conveniências, tudo para chamar as pessoas para participarem e a viverem o espaço.

Com medidas simples tomadas para a revitalização do estádio, o poder público poderá oferecer à população douradense uma opção a mais de lazer e devolverá o prazer de se assistir futebol em nosso município.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Futebol na televisão é nesse domingão!

Coloque a cerveja para gelar, deixe o queijo caipira, a mortadela e o limão cortados. Porque domingo, às 16 horas (MS), inicia-se mais uma temporada de futebol brasileiro na televisão.

Chame o primo, pai, tio, irmão, amigo e faça a festa. Porque domingo, às 16 horas (MS) inicia-se mais uma temporada de futebol brasileiro na televisão.

Vista a camisa do seu time, pegue a bandeira, a corneta, acenda velas, reze, torça. Porque domingo, às 16 horas (MS) inicia-se mais uma temporada de futebol brasileiro na televisão.

Comemore, fique triste, xingue, grite, tire sarro. Porque domingo, às 16 horas (MS) inicia-se mais uma temporada de futebol brasileiro na televisão.

Enfim, corinthiano, palmeirense, são-paulino, santista, flamenguista, vascaíno, botafoguense, colorado, gremista, entre tantos outros clubes desse imenso Brasil, fiquem atentos. O porque vocês já sabem, domingo às 16 horas (MS) inicia-se mais uma temporada de futebol brasileiro na televisão.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Marcelinho e o centenário do Corinthians.

Que ele é um dos maiores ídolos da fiel torcida não há dúvidas. Que ninguém na quase centenária história do Corinthians ganhou mais títulos do que ele, todos os torcedores sabem. Que após Zico, ele foi o melhor batedor de faltas e escanteios no Brasil, não é exagerar.

Mas convenhamos, a atitude da diretoria corinthiana em contratar o “Pé de Anjo”, Marcelinho Carioca para ser garoto propaganda no ano cem do Corinthians foi infeliz, pelo menos em relação ao grupo de jogadores.

Concordo que milhares de produtos e camisetas comemorativas relacionadas tanto à equipe, quanto ao jogador serão comercializadas. Também é louvável essa homenagem ao atleta ainda em vida, assim, como seria interessante produtos homenageando outros grandes jogadores que vestiram a camisa alvinegra, como Basílio, Sócrates, Neto, Ronaldo goleiro, e muitos outros. Mas parem por aí!

Porque expor o ex-jogador e o grupo de atletas comandados por Mano Menezes é no mínimo uma atitude ‘kamikaze’ do marketing corinthiano. Além dos produtos comercializados, Marcelinho Carioca irá participar de jogos amistosos, como o do próximo dia 13 no Pacaembu, contra o argentino Huracán.

Ao participar, ou acompanhar a equipe em jogos importantes, o “Pé de Anjo” estará instigando a fiel a aclamar seu nome. Em uma partida decisiva, ou em uma fase não tão boa da equipe em alguma competição, Mano poderá ser pressionado pela torcida e o constrangimento pode ser geral no grupo de atletas.

Imagina a situação em um treino, ou partida em que um jogador erre um passe, ou ‘isole’ a bola em uma cobrança de falta. Qual o primeiro nome a ser lembrado nas arquibancadas?

Por isso eu acredito que a escalação de um ex-atleta para disputa de amistosos com o time principal é uma bobagem, ainda mais sendo um dos principais ídolos do clube. Que façam homenagem, um jogo de despedida como ele tanto sonha, mas não misture o coração com a razão.