quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O terceiro uniforme nos clubes brasileiros.



Elias comemora gol (Foto:Gazeta Esportiva) Novo uniforme do Palmeiras (http://www.pontoverde.com.br/)




Uma jogada de marketing muito usada na Europa pelos clubes de futebol para aumentar as finanças, é o terceiro uniforme.

Essas camisas, que priorizam mais a estética e a inovação, e muitas vezes deixa de lado a tradição das verdadeiras cores da agremiação, estão deixando torcedores divididos aqui no Brasil.

Sábado passado, o Palmeiras apresentou seu novo uniforme alternativo na partida contra o Internacional.

Ao invés do verde limão, usado durante alguns anos e aposentado nesta temporada, a diretoria de marketing buscou o passado alviverde e lançou um uniforme azul, usado na época em que o verdão atendia pelo nome Palestra, utilizando no lugar do distintivo de hoje, a cruz de savóia, fazendo honras à colônia italiana.

Os torcedores abraçaram e gostaram da idéia, pelo sentido de representar e resgatar a tradição da equipe e homenagear aquela que foi o primeiro uniforme palestrino.

Já no maior rival palmeirense, o Corinthians, as torcidas organizadas não simpatizam com o terceiro uniforme desde o ano passado, quando o departamento de marketing lançou vários produtos na cor roxa, em alusão de que “só o torcedor corintiano era roxo”.

Protestos pipocaram nas arquibancadas em partidas oficiais e também nos treinamentos. Mesmo assim, a camisa foi sucesso de vendas.

Ontem, no empate por dois gols contra o Barueri, o Corinthians apresentou o seu novo terceiro uniforme.

O roxo permaneceu, mas agora acompanhado de listas pretas, na vertical. Praticamente uma cópia da camisa número um da italiana Inter de Milão.

Mas não foi só o time de Parque São Jorge que deixou de lado suas cores principais para lançar outro uniforme, os também alvinegros Santos e Botafogo, em um passado recente usaram o azul e o cinza respectivamente.

Já Vasco (com a camisa toda preta), Grêmio (uniforme todo azul), Fluminense (grená), Flamengo (com as cores rubro - negras), tiveram camisas extras, mas mantiveram a tradição.

No mundo do futebol capitalizado e globalizado, alguns itens são deixados de lado, para que o clube possa sobreviver e poder respirar financeiramente.

A terceira camisa, que é pouco usada pelos clubes, nada mais é do que um novo produto levando a marca do time de coração de cada um. Para que seja sucesso de vendas, deve ser inovadora, ta aí o sucesso da tão criticada camisa roxa do Corinthians.




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