sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Galvão ‘corneta’ FFMS por falta de força no futebol estadual

























“Lembro-me de ir a Campo Grande narrar uma partida do Operário semifinalista de um Campeonato Brasileiro na década de 70, e hoje, o Estado não possui equipes nem na série B... Isso é um problema com a federação, alguma coisa está errada e precisa mudar”.

Com essas palavras, o narrador e apresentador Galvão Bueno - que está em Dourados onde será padrinho de casamento – criticou a postura da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul).

Segundo ele, falta profissionalismo em relação aos comandantes do esporte [essa é uma prática habitual no país, e não privilégio em MS].

Portador de apenas uma vaga nas quatro divisões do futebol nacional, e justamente na Série D, os times sul-mato-grossenses são cada vez menos respeitados fora do cenário local.

Às vezes, como o mesmo lembrou em entrevista concedida ao Dourados News , surpresas aparecem, mas, ‘o que mais temos?’, questiona.

A prova disso é o Naviraiense.

Por descuido ou incompetência dos dirigentes que utilizaram jogadores irregulares, o time, que conseguiu um feito não habitual aos padrões locais – chegou dentro de campo à terceira fase da Copa do Brasil -, acabou eliminado no tapetão para o Paysandu.

Mas, é pouco, muito pouco, principalmente para saudosistas torcedores que se deliciavam com os grandes jogos realizados em nossos gramados.

A solução para o problema?

Talvez os dirigentes dos clubes locais possam encontrar. Basta que ao menos eles, se tornem profissionais.

Foto: Ademir Almeida/Dourados News

Legenda: Galvão Bueno e amigos durante almoço numa churrascaria de Dourados na tarde de sexta-feira 


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Chance de ‘internacionalização’ coloca Copa Verde como prioridade no Cene

Enfim, um time de Mato Grosso do Sul terá a chance de ‘internacionalizar’ seu nome.

A criação da Copa Verde dará ao vencedor, o direito de disputar a Copa Sul-americana de 2015.

O torneio foi oficializado nesta quinta-feira e o Cene – único representante do Estado –apostará todas as suas fichas nesta competição.

Mesmo não confirmando a prioridade, o presidente José Rodrigues sabe que esta é uma oportunidade única.

Afinal, triunfar contra equipes das regiões Norte e Centro-Oeste mais o Espirito Santo, é infinitamente mais fácil do que pelos duelos da Copa do Brasil, outro compromisso do Furacão Amarelo e que garante ao campeão um lugar na Copa Libertadores da América.

Como adversário, o time terá o Brasília, que não foi tão bem na Série D deste ano. A primeira partida deve acontecer no dia 12 de fevereiro, no Distrito Federal.

Além disso, o clube terá visibilidade nacional, já que os jogos serão transmitidos pela TV Esporte Interativo e a Rede TV.

O time ainda não foi apresentado e o técnico também não foi confirmado.

A diretoria do campeão estadual faz mistério e as únicas pistas são de que o comandante virá de fora do Mato Grosso do Sul e um novo grupo de atleta será formado.

No início da próxima semana, novidades devem pintar à equipe da capital.

Confira abaixo os jogos da Copa Verde:

Princesa do Solimões (AM) x Paysandu*

Paragominas (PA) x Paysandu*

Náutico (RR) x Remo*

Plácido de Castro (AC) x Nacional (AM)*

Interporto (TO) x Brasiliense*

Vilhena (RO) x Mixto (MT)

Desportiva (ES) x Cuiabá (MT)

Brasília x Cene

*Jogos de volta em casa


domingo, 17 de novembro de 2013

Venceu o melhor, agora é continuar

Venceu o melhor! O Ubiratan.

Após revés diante do Costa Rica, no estádio Douradão, na semana passada, os jogadores entraram em campo mordidos, querendo a vitória.

E conseguiram.

Com um gol do zagueiro Rodrigo no primeiro tempo, o Leão da Fronteira definiu o título da Série B do estadual.

Melhor, com uma campanha beirando a perfeição.

Nove vitórias em 10 jogos.

Agora, é dar continuidade ao projeto que teve início em abril, durante conversas junto a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) e que selaram a volta do time ao futebol profissional após longos 11 anos inativo.

O primeiro passo foi dado na semana passada, com a renovação do técnico Douglas Ricardo e a manutenção da Comissão Técnica.

A promessa da diretoria agora é sentar com grande parte dos jogadores do elenco e definir o grupo para a disputa da primeira divisão no ano que vem.

Jogadores sairão, claro, outros virão, com certeza, mas a ‘espinha’ da equipe deve permanecer, palavras dos cartolas Joaquim Soares e Juarez de Oliveira.

Vantagem em relação às outras equipes o Leão tem.

Um grupo formado e entrosado.


Basta agora, a continuação do projeto que começou bem e com o objetivo cumprido, o retorno à elite do futebol local.

sábado, 2 de novembro de 2013

O acesso virá, mas, é bom respeitar!


















O Ubiratan só não garante a vaga na Série A do estadual na tarde de 3 de novembro se não quiser!

Sim, se não quiser.

Jogando em casa e com o apoio da torcida, o time que venceu os sete jogos que disputou até o momento, pode perder por dois gols de diferença que estará na elite do estadual do ano que vem.

A vantagem é grande.

Só não maior que o adversário.

O Operário de Campo Grande, dez vezes campeão estadual e dono da melhor colocação de um clube sul-mato-grossense em Campeonato Brasileiro, terceiro colocado em 1977.

Claro, atualmente sem o prestígio do passado e com um time não tão forte como o rival deste domingo, a probabilidade do Galo tirar o ‘doce’ do Leão é pequena, mas a camisa tem que ser respeitada.

Tanto que, nos bastidores do clube douradense, não se fala no acesso.

Conversas de renovação com Comissão Técnica e jogadores, ficaram para segunda-feira.

A intenção é não ‘desrespeitar’, ou melhor, não motivar o rival.

As torcidas farão a parte delas.

Ubiratanenses e operarianos devem bater recorde de público do ano no estádio.   

O duelo, que há 25 anos decidia um campeonato, hoje define o retorno de um dos gigantes sul-mato-grossenses à elite do futebol local.



Em tempo: Ubiratan e Operário duelam amanhã (3), às 16h no Douradão e os ingressos são comercializados a R$ 20 cadeiras e R$ 10 arquibancadas inferiores. Torcedores do Galo ficarão no setor 7, do lado esquerdo das arquibancadas frontais. Idosos, crianças até 12 anos não pagam e estudante com devida identificação tem direito a meia entrada.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Série B de 248 pessoas por jogo na primeira fase

Foram 24 jogos, mas apenas 21 deles com borderôs divulgados no site da FFMS até a noite de segunda-feira (23).

E a média de 248 torcedores por partida na Série B do estadual.

Melhor público: Ubiratan e União, para um Douradão com 964 pessoas e renda de R$ 8.475. 

Já o pior ficou para Portuguesa e Camapuã no Morenão com 100 torcedores.

Os números são pequenos, assim como o futebol sul-mato-grossense.

Nem o retorno dos tradicionais Ubiratan e Operário ajudaram a trazer de volta o gosto da população pelo futebol local.

A cultura do estádio foi esquecida, assim como o futebol por aqui.

E se alguém imaginava melhora na média por conta dos clássicos envolvendo o maior campeão estadual contra o time que mais venceu no interior, outra decepção.

O Galo deve mandar os seus jogos no Ninho da Águia em Rio Brilhante, já que não conseguiu arcar com as despesas do Morenão.

E dificilmente o Douradão quebrará o ‘recorde’ do jogo de reestreia do Ubiratan.

Os jogos estão agendados para os dias 13 de outubro e 2 de novembro.

Pior – em média de público - deve acontecer no outro lado da chave.

Campo Grande e Guaicurus sem tradição e torcida, deverão cumprir tabela contra o forte Costa Rica, cada vez mais perto da primeira divisão.

De positivo na primeira fase, os gols marcados.

As redes balançaram 74 vezes em 24 partidas, média de 3,08 gols por jogo.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Não durou a quarentena















Não durou 40 dias.

Como em São Paulo e Rondônia, aconteceu em Dourados.

Antes solução, depois problema, e Henrique Barbosa não conseguiu se manter à frente de uma equipe de futebol.

A vítima da vez foi o União Inter-Flórida.

Junto dele no início de agosto vieram promessas, mas nenhuma cumprida, segundo diretores.

O pior.

Deixou o clube ao perder para o Ubiratan no dia 8 de setembro e não retornou.

A campanha também é péssima.

Três jogos, um empate e duas derrotas, um gol marcado, cinco sofridos.

E no domingo, jogo de vida ou morte para o time douradense contra o Guaicurus em Campo Grande.

Caso vença, continua em busca do acesso.

Com um porém, terá que montar uma nova equipe, já que 16 jogadores já levantaram voo e apenas 14 ficaram.

Outro resultado, o time começa a pensar no ano que vem.

Nesta quarta-feira o time volta as atividades no CT do Sete, com Jânio Miguel no comando.

Enquanto isso, o diretor paulista deve estudar outro clube para iniciar um novo ‘velho’ trabalho, de 40 dias.


*Henrique Barbosa chegou em agosto para comandar o União Inter-Flórida na Série B do estadual - Foto: Eliel Oliveira/Diário MS


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Chaveamento impede Ubiratan e Operário de subirem juntos




















São 13 títulos.

10 do Operário, maior campeão estadual e três do Ubiratan, maior vencedor do interior.

Ambos estavam fora das competições profissionais.

Retornaram em 2013 pela segunda divisão.

Sonhavam – como os torcedores e a FFMS – em subir, e ainda sonham.

Mas não mais juntos.

É um ou outro.

O chaveamento ‘ingrato’ e o futebol colocará apenas um deles de volta à elite sul-mato-grossense. 

Ambos passaram de fase em primeiro em seus grupos, e agora brigam por uma vaga em outro.

A não ser que uma zebra do tamanho de Coxim ou Costa Rica atrapalhe os planos dos dois.

Os duelos entre os campeões possuem data e local marcado.

O primeiro, no dia 13 de outubro, estádio Morenão.

A volta, em 3 de novembro, no Douradão.

Atualmente a melhor campanha é do Leão.

São quatro jogos e quatro vitórias, oito gols marcados e um sofrido.

Aproveitamento de 100%.

O Galo se classificou com folga e também garantiu o primeiro lugar da chave.

Mas, tem campanha mais modesta.

Invicto, são sete pontos com duas vitórias e um empate.

No campo, definirão quem briga para subir.


E não será surpresa que o sucesso de um, possa resultar na pá de cal do outro.


Na foto, estádio Douradão lotado para acompanhar o Leão da Fronteira (Reprodução/Facebook)

sábado, 14 de setembro de 2013

Ávalos, o Túlio Maravilha de Dourados

Ele foi confirmado e anunciado, mas não jogou.

Ávalos, zagueiro com passagem pelo Santos, atuaria pelo União Inter-Flórida neste estadual da Série B.

A ideia do gestor e técnico Henrique Barbosa era atrair torcida para o time amador que usa a vaga do União de Campo Grande desde o ano passado na disputa profissional.

Nada melhor que usar o nome de um campeão brasileiro.

Além dele, Viola chegou a ser cogitado – porém, não teve a confirmação treinador.

O zagueiro viria para Dourados apenas nas partidas no Douradão.

Chegaria dois dias antes e embarcaria de volta a Curitiba, onde mora, em seguida.

Mas não apareceu.

A falta de público nos estádios para assistir a vazia e sem graça Série B foi usada como argumento para a desistência do negócio.

Porém, caso parecido aconteceu em Vilhena, Rondônia, envolvendo um jogador mais badalado, Túlio Maravilha, que busca o gol de número 1 mil.

Em março, Barbosa, então gestor de futebol do time da região Norte anunciou o jogador para a disputa do estadual.

Mas, através da rede social, o campeão nacional pelo Botafogo em 1995 negou qualquer acerto com o clube.

E mais, como postado no blog em agosto, as ‘parcerias’ feitas até aqui pelo gestor não tiveram o sucesso desejado.

Em 2012, Henrique ficou menos de dois meses à frente do Lemense, time que disputou a Série B-1 do Paulista e não conseguiu desenvolver o projeto.

No Vilhena, 40 dias foi o tempo limite para o gestor entrar e sair em seguida.

E caso não consiga a classificação para a próxima fase do sul-mato-grossense, o gestor acumulará o terceiro fracasso seguido sem completar dois meses de trabalho.


*Na foto, Túlio Maravilha comemora o título nacional de 2005 pelo Botafogo

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

E a porrada rolou solta na entrada do Douradão...


Poucos viram, mas quem viu relatou....


A porrada rolou solta na portaria do Douradão, sábado.

Tudo porque supostos atletas do Ubiratan queriam assistir União e Guaicurus sem pagar.

Segundo gente que estava ali, dois, do grupo de quatro pessoas, portavam as devidas carteirinhas de identificação, comprovando jogar no clube.

Os outros não.

Na dúvida, a medida foi a seguinte: ‘Aquele que não tem identificação, compre o bilhete da geral que deixo todos ficarem nas cadeiras’.

Até ai tudo bem.

O problema foi na hora de entregar o ingresso.

Um deles teria empurrado o bilhete no peito do cidadão da portaria e dito: ‘Toma essa merd#@*&’!

Foi o estopim para o bate boca que resultou em ‘vias de fato’.

Os lados negam, mas gente da federação confirmou o fato.

No final, 190 pessoas assistiram ao jogo faltoso e pouco criativo que terminou empatado em um gol.


sábado, 24 de agosto de 2013

Árbitro relata na súmula quatro expulsões após confusão no Douradão

A Comissão de Arbitragem da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) divulgou apenas ontem (23) a súmula eletrônica da partida de sábado passado (17), entre Ubiratan e União.

O confronto marcou a estreia das duas equipes na segunda divisão estadual e também chamou a atenção não só pela volta do Leão da Fronteira ao futebol profissional depois de 11 anos, como também pela confusão que se envolveram os atletas no final do jogo.

O placar terminou com vitória do Ubiratan por 1 a 0, gol de Alê aos 45 minutos da segunda etapa e segundo o árbitro Gilson Gonçalves dos Santos, três jogadores e o técnico do União, Henrique Barbosa foram expulsos.

Pelo Leão, o atacante David e o zagueiro Fabrício Freitas – que estava no banco de reservas – acabaram excluídos do campo.

Eles são acusados de trocar empurrões com Toto e o técnico Henrique Barbosa, respectivamente.

Já o treinador do União foi citado ainda por ter xingado e realizado, segundo o árbitro do jogo, gestos obscenos aos torcedores que compareceram ao Douradão.

Após o gol que deu a vitória ao Ubiratan, Barbosa correu em direção ao assistente Marcos dos Santos Brito para reclamar e acabou trombando contra jogadores do Ubiratan que comemoravam o gol.

O treinador acabou caindo, inflamando a confusão que envolveu vários atletas.

Apesar do empurra-empurra, apenas os três atletas foram expulsos e desfalcam seus times nos duelos contra o Guaicurus, ainda pelo primeiro turno da fase classificatória.


O União joga no dia 1º de setembro no Douradão, enquanto o Ubiratan viaja três dias depois para a capital.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Série B tem jogo com 53 pagantes e renda deficitária de R$ 1,4 mil

A Série B do estadual começou no sábado passado (17) e a média de 361 torcedores por jogo só não foi pior porque o Ubiratan retornou após 11 anos afastado das atividades profissionais.

Com 964 presentes – 225 não pagaram –, o Douradão recebeu o maior público na vitória do Leão sobre o União.

Foi também a maior renda, R$ 8.475, sobrando líquido pouco mais de R$ 5,6 mil.

No Olho do Furacão na capital, o pior.

Apenas 53 pagaram para assistir a estreia de Campo Grande e MS Saad.

Pior que o público, só a renda, e ‘bota’ pior nisso.

Com os bilhetes vendidos, a diretoria arrecadou R$ 470.

Mas, as despesas, somaram R$ 1.895,46, de acordo com o borderô divulgado pela FFMS. Só com o aluguel do campo foram R$ 800.

Uma conta deficitária de R$ 1.425,46.

Nos outros dois jogos, a história do Olho do Furacão se repetiu.

Em Coxim, brutos R$ 800 arrecadados com 210 presentes – 50 sem pagar.

Já em Camapuã, 168 pagaram R$ 2 para o duelo do time da casa contra a Portuguesa, rendendo R$ 336.

A expectativa é que a rodada deste final de semana ajude a aumentar os números que condizem com o momento vivido há anos pelo futebol sul-mato-grossense, que é de baixa.

As fichas serão apostadas no Operário de Campo Grande, que como o Ubiratan, retorna ao profissionalismo.

O Galo – maior campeão estadual com 10 títulos – terá pela frente o MS Saad, domingo, às 15h no Morenão.

Resta saber, se como o time, a torcida também retornará ao estádio.



terça-feira, 20 de agosto de 2013

Era uma vez... Parte II

"Você me chamou para esse pagode,

e me avisou: "Aqui não tem pobre!"

Até me pediu pra pisar de mansinho, porque sou da cor, eu sou escurinho...

Aqui realmente está toda a nata: DOUTORES, SENHORES, até MAGNATA

Com a bebedeira e a discussão, tirei a minha conclusão..."

Grande Bezerra da Silva....

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Era uma vez... um voador de (R$) 100 mil

Uma lâmina voou a (R$) 100 mil por hora em Dourados.

Quando a caneta ‘escorregou’, o destino era um.

Mas... acabou seguindo rumo contrário.

Ninguém sabe, ou sabe? Ninguém viu, ou viu?

O fato é que dívidas se acumularam e gente bem intencionada, ou não, ficou sem receber.

Para duas partes, em meio a 19, o ‘voador’ rendeu, e muito.

Mas deve render ainda mais nos próximos dias, quando a cópia do documento for pedida no banco.

O carimbo vai acusar e cabe até perguntar...

Quem disse que o futebol não é lucrativo no Mato Grosso do Sul?

É retorno garantido.

Dinheiro fácil.

Principalmente para quem olha o futuro

Sempre em  números pares, é claro [2014, 16, 18 e assim vai]

E assim caminha o profissionalismo.

Dependendo do que acontecer até novembro.


No ano que vem, douradense não terá time para torcer.

sábado, 17 de agosto de 2013

Mais fumaça que futebol

Ubiratan e União estrearam na Série B do estadual numa partida dura, brigada.  

O primeiro, retornava após 11 anos e queria a vitória a qualquer custo.

Já o adversário seguia o mesmo ideal, até porque não engole todo apoio do douradense ao Leão.

Em campo, muita fumaça e pouco futebol.

Irresponsáveis continuam ateando fogo em terrenos.

Desta vez, no Distrito Industrial, baixando todo o fumacê dentro de campo.

A partida não foi paralisada e continuou pegada.

A nuvem que se ‘instalou’ no campo, fez as oportunidades a abertura de placar sumirem com os jogadores.

Coincidência ou não, a pressão do Ubiratan e as chances do União apareceram  quando ela foi embora.  

Mais de 40 minutos depois e já na segunda etapa.

Melhor ainda nos acréscimos, quando o solitário gol saiu.

Alê recebeu cruzamento de Ferreirinha e marcou o primeiro do Ubiratan no retorno às atividades profissionais aos 46 da segunda etapa.

Houve reclamação e no meio da confusão, o técnico Henrique Barbosa foi derrubado – sem querer – por jogadores do Leão que comemoravam.

Troca de farpas, empurrões e expulsões.

Todas pelo lado do União.

O rodado e experiente zagueiro Toto e o seu treinador.

Agora, um ‘abismo’ separam os dois times de voltarem a campo.

Em duas semanas o União recebe o Guaicurus no mesmo Douradão.

Já Ubiratan viaja até Campo Grande, para no dia 4 de setembro enfrentar o mesmo adversário.


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Leão renasce com medo de ser ‘enterrado’




Foram 11 anos afastados das competições oficiais até a confirmação da volta.

Saudosistas e carentes de um time de tradição, torcedores ‘compraram’ a ideia e vestiram a camisa.

Logo pipocaram nas redes sociais imagens de uniformes surrados e de elencos vitoriosos.

Era a volta do Ubiratan.

O grande Leão da Fronteira.

Com três títulos estaduais na bagagem – 1990, 98 e 99, o último de forma invicta - é o maior vencedor do interior do Mato Grosso do Sul.

Porém, as glórias de décadas passadas dará lugar à tensão nos próximos três meses.

Mesmo com a festiva e comemorada volta ao profissionalismo, o não acesso à primeira divisão em 2014 enterrará de vez o time que busca suspirar novamente. 

E o receio existe, e muito.

Hoje, um grupo de ‘apaixonados’ pelo clube lutam pelo ressurgimento do Leão e não pensam em outra hipótese, se não o acesso.

Amanhã, caso o objetivo não seja alcançado, o sonho de fazer o Ubiratan grande novamente será esquecido e talvez, não digno de nova aventura como esta.

O elenco montado é caro e os vencimentos de jogadores somados aos da Comissão Técnica devem superar, e muito, os seis dígitos em sua totalidade.

Com atletas consagrados no Estado, o time ainda não tem a cara que o técnico Douglas Ricardo sonha.
Foram menos de 20 dias de trabalho.

Dois amistosos contra equipes amadores e boa parte do tempo restante focado em preparo físico.

No sábado a primeira prova de fogo.

O jogo é contra uma incógnita, o União, às 19h30 no Douradão.


A chance também é de avaliar, mesmo de forma pouco crítica, se o Leão ressurge para as glórias, ou será enterrado de vez para o futebol profissional.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Vai faltar tempo – se der tempo...

A medida não é pioneira no Estado, mas veio em boa hora.

Prestes a desistir da disputa da Série B do sul-mato-grossense, o União – ex-Campo Grande e agora Inter-Flórida – fechou parceria com o gestor esportivo paulista Henrique Costa Barbosa, que também fará o papel de técnico.

Durante a competição, ele e o grupo a qual faz parte, ficarão a frente do clube que busca o acesso para a elite do futebol estadual em 2014, e, principalmente, desbancar o Ubiratan, outro representante de Dourados na disputa e que retorna às atividades depois de longo tempo parado.

A justificativa para investir na segunda divisão do Mato Grosso do Sul?

‘O futebol aqui tem muito a crescer e também é caminho mais fácil para competições como a Copa do Brasil e o Brasileiro da Série D’.

O argumento é válido, desde que o trabalho desenvolvido seja bem feito e que o ‘tempo’, seja respeitado.

O que não aconteceu nas últimas parcerias realizadas pelo gestor.

Em ambas, ‘faltou o tempo!’

A primeira delas em 2012, com o Lemense, do interior paulista.

O ‘casamento’, que começou com promessas de reformulação e equipe competitiva não durou dois meses
.
Em quatro jogos na B-1 local – uma espécie de terceira divisão -, foram três derrotas e uma vitória.

Com os resultados ruins, o divórcio foi inevitável.

Seis meses depois, Henrique voltou a cena, desta vez no Vilhena de Rondônia, e com o discurso parecido com o apresentado ao time douradense.

Aliado ao projeto, uma estratégia de marketing para sanar as dívidas do clube.

Porém, no Norte do país, a parceria durou em torno de 40 dias.

A contratação da ‘estrela’ Túlio Maravilha – aquele que busca o milésimo gol – como reforço em Rondônia foi comemorada pelos torcedores e, desmentida pelo próprio jogador, dias após o anúncio.

Será que o mesmo acontecerá com Ávalos, ex-Santos? (o jogador foi anunciado oficialmente na segunda-feira para jogar apenas partidas no Douradão)

Na maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, esses dois meses de trabalho a qual o gestor não conseguiu se firmar nos clubes anteriores, seriam suficientes apenas para levar o União à segunda fase da competição.


Porém, para manter vivo o projeto de chegar a disputar competições nacionais pelo ‘caminho mais curto’, vai faltar tempo... se der tempo.