terça-feira, 13 de agosto de 2013

Vai faltar tempo – se der tempo...

A medida não é pioneira no Estado, mas veio em boa hora.

Prestes a desistir da disputa da Série B do sul-mato-grossense, o União – ex-Campo Grande e agora Inter-Flórida – fechou parceria com o gestor esportivo paulista Henrique Costa Barbosa, que também fará o papel de técnico.

Durante a competição, ele e o grupo a qual faz parte, ficarão a frente do clube que busca o acesso para a elite do futebol estadual em 2014, e, principalmente, desbancar o Ubiratan, outro representante de Dourados na disputa e que retorna às atividades depois de longo tempo parado.

A justificativa para investir na segunda divisão do Mato Grosso do Sul?

‘O futebol aqui tem muito a crescer e também é caminho mais fácil para competições como a Copa do Brasil e o Brasileiro da Série D’.

O argumento é válido, desde que o trabalho desenvolvido seja bem feito e que o ‘tempo’, seja respeitado.

O que não aconteceu nas últimas parcerias realizadas pelo gestor.

Em ambas, ‘faltou o tempo!’

A primeira delas em 2012, com o Lemense, do interior paulista.

O ‘casamento’, que começou com promessas de reformulação e equipe competitiva não durou dois meses
.
Em quatro jogos na B-1 local – uma espécie de terceira divisão -, foram três derrotas e uma vitória.

Com os resultados ruins, o divórcio foi inevitável.

Seis meses depois, Henrique voltou a cena, desta vez no Vilhena de Rondônia, e com o discurso parecido com o apresentado ao time douradense.

Aliado ao projeto, uma estratégia de marketing para sanar as dívidas do clube.

Porém, no Norte do país, a parceria durou em torno de 40 dias.

A contratação da ‘estrela’ Túlio Maravilha – aquele que busca o milésimo gol – como reforço em Rondônia foi comemorada pelos torcedores e, desmentida pelo próprio jogador, dias após o anúncio.

Será que o mesmo acontecerá com Ávalos, ex-Santos? (o jogador foi anunciado oficialmente na segunda-feira para jogar apenas partidas no Douradão)

Na maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, esses dois meses de trabalho a qual o gestor não conseguiu se firmar nos clubes anteriores, seriam suficientes apenas para levar o União à segunda fase da competição.


Porém, para manter vivo o projeto de chegar a disputar competições nacionais pelo ‘caminho mais curto’, vai faltar tempo... se der tempo.

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