A medida não é pioneira
no Estado, mas veio em boa hora.
Prestes a desistir da
disputa da Série B do sul-mato-grossense, o União – ex-Campo Grande e agora Inter-Flórida
– fechou parceria com o gestor esportivo paulista Henrique Costa Barbosa, que
também fará o papel de técnico.
Durante a competição, ele
e o grupo a qual faz parte, ficarão a frente do clube que busca o acesso para a
elite do futebol estadual em 2014, e, principalmente, desbancar o Ubiratan,
outro representante de Dourados na disputa e que retorna às atividades depois
de longo tempo parado.
A justificativa para
investir na segunda divisão do Mato Grosso do Sul?
‘O futebol aqui tem
muito a crescer e também é caminho mais fácil para competições como a Copa do
Brasil e o Brasileiro da Série D’.
O argumento é válido,
desde que o trabalho desenvolvido seja bem feito e que o ‘tempo’, seja
respeitado.
O que não aconteceu nas
últimas parcerias realizadas pelo gestor.
Em ambas, ‘faltou o tempo!’
A primeira delas em
2012, com o Lemense, do interior paulista.
O ‘casamento’, que
começou com promessas de reformulação e equipe competitiva não durou dois
meses
.
Em quatro jogos na B-1
local – uma espécie de terceira divisão -, foram três derrotas e uma vitória.
Com os resultados
ruins, o divórcio foi inevitável.
Seis meses depois,
Henrique voltou a cena, desta vez no Vilhena de Rondônia, e com o discurso
parecido com o apresentado ao time douradense.
Aliado ao projeto, uma
estratégia de marketing para sanar as dívidas do clube.
Porém, no Norte do
país, a parceria durou em torno de 40 dias.
A contratação da ‘estrela’
Túlio Maravilha – aquele que busca o milésimo gol – como reforço em Rondônia
foi comemorada pelos torcedores e, desmentida pelo próprio jogador, dias após o
anúncio.
Será que o mesmo
acontecerá com Ávalos, ex-Santos? (o jogador foi anunciado oficialmente na
segunda-feira para jogar apenas partidas no Douradão)
Na maior cidade do
interior de Mato Grosso do Sul, esses dois meses de trabalho a qual o gestor
não conseguiu se firmar nos clubes anteriores, seriam suficientes apenas para levar o
União à segunda fase da competição.
Porém, para manter vivo
o projeto de chegar a disputar competições nacionais pelo ‘caminho mais curto’,
vai faltar tempo... se der tempo.
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