quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Leão renasce com medo de ser ‘enterrado’




Foram 11 anos afastados das competições oficiais até a confirmação da volta.

Saudosistas e carentes de um time de tradição, torcedores ‘compraram’ a ideia e vestiram a camisa.

Logo pipocaram nas redes sociais imagens de uniformes surrados e de elencos vitoriosos.

Era a volta do Ubiratan.

O grande Leão da Fronteira.

Com três títulos estaduais na bagagem – 1990, 98 e 99, o último de forma invicta - é o maior vencedor do interior do Mato Grosso do Sul.

Porém, as glórias de décadas passadas dará lugar à tensão nos próximos três meses.

Mesmo com a festiva e comemorada volta ao profissionalismo, o não acesso à primeira divisão em 2014 enterrará de vez o time que busca suspirar novamente. 

E o receio existe, e muito.

Hoje, um grupo de ‘apaixonados’ pelo clube lutam pelo ressurgimento do Leão e não pensam em outra hipótese, se não o acesso.

Amanhã, caso o objetivo não seja alcançado, o sonho de fazer o Ubiratan grande novamente será esquecido e talvez, não digno de nova aventura como esta.

O elenco montado é caro e os vencimentos de jogadores somados aos da Comissão Técnica devem superar, e muito, os seis dígitos em sua totalidade.

Com atletas consagrados no Estado, o time ainda não tem a cara que o técnico Douglas Ricardo sonha.
Foram menos de 20 dias de trabalho.

Dois amistosos contra equipes amadores e boa parte do tempo restante focado em preparo físico.

No sábado a primeira prova de fogo.

O jogo é contra uma incógnita, o União, às 19h30 no Douradão.


A chance também é de avaliar, mesmo de forma pouco crítica, se o Leão ressurge para as glórias, ou será enterrado de vez para o futebol profissional.

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