domingo, 8 de julho de 2012

Cene e Crac: 288 testemunhas no Douradão


O clima frio não ajudou.

As atrações também não.

Cene e Crac jogaram em Dourados para um público de 288 pessoas, nem todas pagantes.

A partida terminou empatada em um gol.

Nino Guerreiro aos 12 abriu o placar para os visitantes, Chico, aos 40 da segunda etapa empatou para os sul-mato-grossenses.

A renda foi de R$ 1.535.

O que não paga nem as despesas de combustível com o translado, hospedagem e alimentação do grupo cenista que deixou Campo Grande na tarde de sábado.

A Série D é uma competição falida.

Poucos são os clubes de tradição que dela participam e o único atrativo é o acesso à terceira divisão para apenas quatro equipes, de um total de 40 competindo.

Tanto que o presidente da FFMS, Francisco Cezário – perpetuando no cargo – teima em acabar com ela.

E articula com presidentes de tantas outras entidades em por fim a esse campeonato.

Em Dourados para jogos do estadual Sub-18 no ano passado, cravou. “A quarta divisão só causa despesas para os clubes, não interessa a ninguém, deve acabar”.

Rentável ou não, o Cene se complica na tabela de classificação do grupo A-05.

Ocupa a quarta colocação atrás de Ceilândia, líder com seis pontos, Crac, segundo colocado com cinco e Aparecidense, que tem três.

O Sobradinho está empatado com os campo-grandenses com um ponto, mas perdem nos critérios de desempate.

No próximo domingo, às 15h no mesmo Douradão, o Cene enfrenta o Aparecidense, precisando desesperadamente da vitória.

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