sábado, 24 de agosto de 2013

Árbitro relata na súmula quatro expulsões após confusão no Douradão

A Comissão de Arbitragem da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) divulgou apenas ontem (23) a súmula eletrônica da partida de sábado passado (17), entre Ubiratan e União.

O confronto marcou a estreia das duas equipes na segunda divisão estadual e também chamou a atenção não só pela volta do Leão da Fronteira ao futebol profissional depois de 11 anos, como também pela confusão que se envolveram os atletas no final do jogo.

O placar terminou com vitória do Ubiratan por 1 a 0, gol de Alê aos 45 minutos da segunda etapa e segundo o árbitro Gilson Gonçalves dos Santos, três jogadores e o técnico do União, Henrique Barbosa foram expulsos.

Pelo Leão, o atacante David e o zagueiro Fabrício Freitas – que estava no banco de reservas – acabaram excluídos do campo.

Eles são acusados de trocar empurrões com Toto e o técnico Henrique Barbosa, respectivamente.

Já o treinador do União foi citado ainda por ter xingado e realizado, segundo o árbitro do jogo, gestos obscenos aos torcedores que compareceram ao Douradão.

Após o gol que deu a vitória ao Ubiratan, Barbosa correu em direção ao assistente Marcos dos Santos Brito para reclamar e acabou trombando contra jogadores do Ubiratan que comemoravam o gol.

O treinador acabou caindo, inflamando a confusão que envolveu vários atletas.

Apesar do empurra-empurra, apenas os três atletas foram expulsos e desfalcam seus times nos duelos contra o Guaicurus, ainda pelo primeiro turno da fase classificatória.


O União joga no dia 1º de setembro no Douradão, enquanto o Ubiratan viaja três dias depois para a capital.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Série B tem jogo com 53 pagantes e renda deficitária de R$ 1,4 mil

A Série B do estadual começou no sábado passado (17) e a média de 361 torcedores por jogo só não foi pior porque o Ubiratan retornou após 11 anos afastado das atividades profissionais.

Com 964 presentes – 225 não pagaram –, o Douradão recebeu o maior público na vitória do Leão sobre o União.

Foi também a maior renda, R$ 8.475, sobrando líquido pouco mais de R$ 5,6 mil.

No Olho do Furacão na capital, o pior.

Apenas 53 pagaram para assistir a estreia de Campo Grande e MS Saad.

Pior que o público, só a renda, e ‘bota’ pior nisso.

Com os bilhetes vendidos, a diretoria arrecadou R$ 470.

Mas, as despesas, somaram R$ 1.895,46, de acordo com o borderô divulgado pela FFMS. Só com o aluguel do campo foram R$ 800.

Uma conta deficitária de R$ 1.425,46.

Nos outros dois jogos, a história do Olho do Furacão se repetiu.

Em Coxim, brutos R$ 800 arrecadados com 210 presentes – 50 sem pagar.

Já em Camapuã, 168 pagaram R$ 2 para o duelo do time da casa contra a Portuguesa, rendendo R$ 336.

A expectativa é que a rodada deste final de semana ajude a aumentar os números que condizem com o momento vivido há anos pelo futebol sul-mato-grossense, que é de baixa.

As fichas serão apostadas no Operário de Campo Grande, que como o Ubiratan, retorna ao profissionalismo.

O Galo – maior campeão estadual com 10 títulos – terá pela frente o MS Saad, domingo, às 15h no Morenão.

Resta saber, se como o time, a torcida também retornará ao estádio.



terça-feira, 20 de agosto de 2013

Era uma vez... Parte II

"Você me chamou para esse pagode,

e me avisou: "Aqui não tem pobre!"

Até me pediu pra pisar de mansinho, porque sou da cor, eu sou escurinho...

Aqui realmente está toda a nata: DOUTORES, SENHORES, até MAGNATA

Com a bebedeira e a discussão, tirei a minha conclusão..."

Grande Bezerra da Silva....

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Era uma vez... um voador de (R$) 100 mil

Uma lâmina voou a (R$) 100 mil por hora em Dourados.

Quando a caneta ‘escorregou’, o destino era um.

Mas... acabou seguindo rumo contrário.

Ninguém sabe, ou sabe? Ninguém viu, ou viu?

O fato é que dívidas se acumularam e gente bem intencionada, ou não, ficou sem receber.

Para duas partes, em meio a 19, o ‘voador’ rendeu, e muito.

Mas deve render ainda mais nos próximos dias, quando a cópia do documento for pedida no banco.

O carimbo vai acusar e cabe até perguntar...

Quem disse que o futebol não é lucrativo no Mato Grosso do Sul?

É retorno garantido.

Dinheiro fácil.

Principalmente para quem olha o futuro

Sempre em  números pares, é claro [2014, 16, 18 e assim vai]

E assim caminha o profissionalismo.

Dependendo do que acontecer até novembro.


No ano que vem, douradense não terá time para torcer.

sábado, 17 de agosto de 2013

Mais fumaça que futebol

Ubiratan e União estrearam na Série B do estadual numa partida dura, brigada.  

O primeiro, retornava após 11 anos e queria a vitória a qualquer custo.

Já o adversário seguia o mesmo ideal, até porque não engole todo apoio do douradense ao Leão.

Em campo, muita fumaça e pouco futebol.

Irresponsáveis continuam ateando fogo em terrenos.

Desta vez, no Distrito Industrial, baixando todo o fumacê dentro de campo.

A partida não foi paralisada e continuou pegada.

A nuvem que se ‘instalou’ no campo, fez as oportunidades a abertura de placar sumirem com os jogadores.

Coincidência ou não, a pressão do Ubiratan e as chances do União apareceram  quando ela foi embora.  

Mais de 40 minutos depois e já na segunda etapa.

Melhor ainda nos acréscimos, quando o solitário gol saiu.

Alê recebeu cruzamento de Ferreirinha e marcou o primeiro do Ubiratan no retorno às atividades profissionais aos 46 da segunda etapa.

Houve reclamação e no meio da confusão, o técnico Henrique Barbosa foi derrubado – sem querer – por jogadores do Leão que comemoravam.

Troca de farpas, empurrões e expulsões.

Todas pelo lado do União.

O rodado e experiente zagueiro Toto e o seu treinador.

Agora, um ‘abismo’ separam os dois times de voltarem a campo.

Em duas semanas o União recebe o Guaicurus no mesmo Douradão.

Já Ubiratan viaja até Campo Grande, para no dia 4 de setembro enfrentar o mesmo adversário.


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Leão renasce com medo de ser ‘enterrado’




Foram 11 anos afastados das competições oficiais até a confirmação da volta.

Saudosistas e carentes de um time de tradição, torcedores ‘compraram’ a ideia e vestiram a camisa.

Logo pipocaram nas redes sociais imagens de uniformes surrados e de elencos vitoriosos.

Era a volta do Ubiratan.

O grande Leão da Fronteira.

Com três títulos estaduais na bagagem – 1990, 98 e 99, o último de forma invicta - é o maior vencedor do interior do Mato Grosso do Sul.

Porém, as glórias de décadas passadas dará lugar à tensão nos próximos três meses.

Mesmo com a festiva e comemorada volta ao profissionalismo, o não acesso à primeira divisão em 2014 enterrará de vez o time que busca suspirar novamente. 

E o receio existe, e muito.

Hoje, um grupo de ‘apaixonados’ pelo clube lutam pelo ressurgimento do Leão e não pensam em outra hipótese, se não o acesso.

Amanhã, caso o objetivo não seja alcançado, o sonho de fazer o Ubiratan grande novamente será esquecido e talvez, não digno de nova aventura como esta.

O elenco montado é caro e os vencimentos de jogadores somados aos da Comissão Técnica devem superar, e muito, os seis dígitos em sua totalidade.

Com atletas consagrados no Estado, o time ainda não tem a cara que o técnico Douglas Ricardo sonha.
Foram menos de 20 dias de trabalho.

Dois amistosos contra equipes amadores e boa parte do tempo restante focado em preparo físico.

No sábado a primeira prova de fogo.

O jogo é contra uma incógnita, o União, às 19h30 no Douradão.


A chance também é de avaliar, mesmo de forma pouco crítica, se o Leão ressurge para as glórias, ou será enterrado de vez para o futebol profissional.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Vai faltar tempo – se der tempo...

A medida não é pioneira no Estado, mas veio em boa hora.

Prestes a desistir da disputa da Série B do sul-mato-grossense, o União – ex-Campo Grande e agora Inter-Flórida – fechou parceria com o gestor esportivo paulista Henrique Costa Barbosa, que também fará o papel de técnico.

Durante a competição, ele e o grupo a qual faz parte, ficarão a frente do clube que busca o acesso para a elite do futebol estadual em 2014, e, principalmente, desbancar o Ubiratan, outro representante de Dourados na disputa e que retorna às atividades depois de longo tempo parado.

A justificativa para investir na segunda divisão do Mato Grosso do Sul?

‘O futebol aqui tem muito a crescer e também é caminho mais fácil para competições como a Copa do Brasil e o Brasileiro da Série D’.

O argumento é válido, desde que o trabalho desenvolvido seja bem feito e que o ‘tempo’, seja respeitado.

O que não aconteceu nas últimas parcerias realizadas pelo gestor.

Em ambas, ‘faltou o tempo!’

A primeira delas em 2012, com o Lemense, do interior paulista.

O ‘casamento’, que começou com promessas de reformulação e equipe competitiva não durou dois meses
.
Em quatro jogos na B-1 local – uma espécie de terceira divisão -, foram três derrotas e uma vitória.

Com os resultados ruins, o divórcio foi inevitável.

Seis meses depois, Henrique voltou a cena, desta vez no Vilhena de Rondônia, e com o discurso parecido com o apresentado ao time douradense.

Aliado ao projeto, uma estratégia de marketing para sanar as dívidas do clube.

Porém, no Norte do país, a parceria durou em torno de 40 dias.

A contratação da ‘estrela’ Túlio Maravilha – aquele que busca o milésimo gol – como reforço em Rondônia foi comemorada pelos torcedores e, desmentida pelo próprio jogador, dias após o anúncio.

Será que o mesmo acontecerá com Ávalos, ex-Santos? (o jogador foi anunciado oficialmente na segunda-feira para jogar apenas partidas no Douradão)

Na maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, esses dois meses de trabalho a qual o gestor não conseguiu se firmar nos clubes anteriores, seriam suficientes apenas para levar o União à segunda fase da competição.


Porém, para manter vivo o projeto de chegar a disputar competições nacionais pelo ‘caminho mais curto’, vai faltar tempo... se der tempo.