Número de crianças no Douradão é cada vez maior |
O Sete de Setembro fez
o que nenhum time sul-mato-grossense conseguiu até hoje na Série D, a
classificação inédita para a segunda fase. A equipe é também a atual campeã do
Estado.
Porém, mais importante
do que o título e a vaga é o fato do time douradense colocar fim a uma lacuna
deixada durante anos no futebol do município, o de fazer torcedores.
Quem teve o privilégio
de acompanhar partidas memoráveis de CAD (Clube Atlético Douradense),
Ubiratan e o Operário de Dourados, sabe o que é isso.
Durante anos esses torcedores
viam nessas equipes vontade de sair de casa para buscar na Leda ou no próprio
Douradão, uma opção de lazer.
Havia na cidade a chamada ‘cultura de estádio’, o
que foi se acabando no passar do tempo.
Hoje, por mais que
ainda exista certa resistência de alguns torcedores na faixa de 20 e 40 anos, é
nítido que o douradense tem comparecido.
Os pouco mais de 2,3
mil torcedores de ontem são a prova disso. Assim como os 1,1 mil diante do
Luziânia (DF) e os 1,3 mil perante o Anápolis (GO).
E o que nos remete a
pensar cada vez mais em públicos maiores se enxerga nas arquibancadas do
Douradão embelezada com um grande número de crianças.
Pequenos, que pedem aos
pais para assistir uma partida de futebol.
E esses pais são
aqueles que estavam nesse ‘hiato’ deixado por eles mesmos enquanto jovens e que
não puderam acompanhar o Ubiratan tricampeão, ou um vice campeonato do CAD.
Torçamos para que isso
permaneça por aqui.
Dourados e o Mato
Grosso do Sul precisam dessa ‘cultura de estádio’ e hoje, o Sete consegue se manter nessa situação diante de uma continuidade na temporada.
Que venha a segunda
fase do Brasileiro da Série D e junto dela, a possibilidade de cada vez mais
caras novas dentro do Douradão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário