segunda-feira, 11 de julho de 2016

O fim de uma lacuna

Número de crianças no Douradão é cada vez maior
O Sete de Setembro fez o que nenhum time sul-mato-grossense conseguiu até hoje na Série D, a classificação inédita para a segunda fase. A equipe é também a atual campeã do Estado.

Porém, mais importante do que o título e a vaga é o fato do time douradense colocar fim a uma lacuna deixada durante anos no futebol do município, o de fazer torcedores.

Quem teve o privilégio de acompanhar partidas memoráveis de CAD (Clube Atlético Douradense), Ubiratan e o Operário de Dourados, sabe o que é isso.

Durante anos esses torcedores viam nessas equipes vontade de sair de casa para buscar na Leda ou no próprio Douradão, uma opção de lazer. 

Havia na cidade a chamada ‘cultura de estádio’, o que foi se acabando no passar do tempo.

Hoje, por mais que ainda exista certa resistência de alguns torcedores na faixa de 20 e 40 anos, é nítido que o douradense tem comparecido.

Os pouco mais de 2,3 mil torcedores de ontem são a prova disso. Assim como os 1,1 mil diante do Luziânia (DF) e os 1,3 mil perante o Anápolis (GO).

E o que nos remete a pensar cada vez mais em públicos maiores se enxerga nas arquibancadas do Douradão embelezada com um grande número de crianças.

Pequenos, que pedem aos pais para assistir uma partida de futebol.

E esses pais são aqueles que estavam nesse ‘hiato’ deixado por eles mesmos enquanto jovens e que não puderam acompanhar o Ubiratan tricampeão, ou um vice campeonato do CAD.

Torçamos para que isso permaneça por aqui.

Dourados e o Mato Grosso do Sul precisam dessa ‘cultura de estádio’ e hoje, o Sete consegue se manter nessa situação diante de uma continuidade na temporada.


Que venha a segunda fase do Brasileiro da Série D e junto dela, a possibilidade de cada vez mais caras novas dentro do Douradão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário