sábado, 18 de janeiro de 2014

Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo...

‘Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo...

Povão eu sou, é dia de clássico...’

Nos versos da música ‘Gol’, do rapper Rappin Hood [a primeira frase, eternizada por Fiori Giliotti] poderíamos fazer a chamada para o início do Campeonato Sul-mato-grossense, marcado para este final de semana.

Competição que, infelizmente não atrai torcedores aos estádios e fica muito, mas muito aquém do que acontece em outros estaduais, cujo as médias de público são baixas, também.

Porém, o MPE (Ministério Público Estadual) e o comando da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul tem dado um jeito de diminuir ainda mais a empolgação dos ‘heróis da resistência’, que insistem – pelo fato de amar o esporte – em comparecer aos campos.

Preocupados com a violência, e de fato ela existe, devem coibir entrada de acessórios que possam ser usados por vândalos, como ‘armas’.

Neste contexto temos ‘baquetas de bumbos’, bandeiras e o famoso, além de tradicional, tereré, que não será ‘servido’ nas arquibancadas.

Medidas importantes? Talvez....

Porém, os nobres e bem-feitores do futebol local, principalmente os engravatados do MP, esquecem de observar e fiscalizar – in loco e não ‘in-laudo’ – como anda a estrutura nesses campos.

Não digo a parte de engenharia.

Mas, aquela estrutural, que o torcedor precisa para acompanhar os jogos.

E não são poucas, senhores promotores.

Nos estádios, existem diversos problemas, entre eles os sanitários, transbordando água e encharcando os pés dos amantes do futebol.

Porém, nas pias dos mesmos banheiros, muitas vezes falta esta água.

Ou ainda, a extorsão em relação aos valores dos produtos comercializados nas arquibancadas.

Ali, um simples pacote de pipoca de não mais que 100 gramas, chega a custar R$ 3 a R$ 4, assim como a água.

E a acessibilidade para o portador de necessidades especiais? Deixa pra lá, né?

Os confortáveis assentos? Se você ficar em casa e assistir pela TV. Caso contrário....

Sem mencionar o transporte público falho, trânsito complicado, flanelinhas e por ai vai...


Mas, vamos proibir baquetas e tereré...quem sabe assim, o público volte aos campos sul-mato-grossenses.


Obs: Para ouvir a música acima, basta clicar aqui

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