terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Jogos em MS atraem apenas '800 gatos pingados' em média

Bastaram duas rodadas para confirmar o que acontece há anos.

O público Sul-mato-grossense não vai aos estádios.

Dados colhidos nos borderôs pós-partidas disponibilizados no site da FFMS confirmam.

São 808.  

Isso mesmo.

808 pessoas em média vão aos campos durante a competição local.

Se puxarmos pelos pagantes, o número é ainda pior.

Apenas 606.

Falta interesse?

Sim!

Mas também falta [e muito] investimento, estrutura, bons times e jogadores que faça o ‘povo’ sair de casa e se deslocar até o campo.

Até o momento, a rodada inicial foi a que chamou mais a atenção.

Os seis jogos atraíram 5.166 torcedores.

No final de semana passado, 4.608

Juntando o jogo adiantado da 7ª rodada entre Cene e Comercial, mais 738.

Temos então o número de 10.512 ‘amantes do futebol’ em 13 jogos diferentes.

Pouco, muito pouco para qualquer padrão.

Mesmo levando em consideração que os estaduais não fazem muito sucesso no país.

Talvez tenha passado, e muito, a hora de rever o modo de fazer futebol no Estado.

Quem sabe, ressuscitar a Copa Centro-Oeste.

Não a já sem graça Copa Verde que terá equipes do Norte do país e o terceiro escalão do futebol de Goiás.

Quem sabe um bem-bolado ‘interestadual’ com equipes paulistas e paranaenses no segundo semestre, dando ao campeão uma vaga na Copa do Brasil.

Maneiras existem para movimentar o futebol local.


Principalmente deixando as equipes em atividade durante o ano. 

sábado, 18 de janeiro de 2014

Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo...

‘Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo...

Povão eu sou, é dia de clássico...’

Nos versos da música ‘Gol’, do rapper Rappin Hood [a primeira frase, eternizada por Fiori Giliotti] poderíamos fazer a chamada para o início do Campeonato Sul-mato-grossense, marcado para este final de semana.

Competição que, infelizmente não atrai torcedores aos estádios e fica muito, mas muito aquém do que acontece em outros estaduais, cujo as médias de público são baixas, também.

Porém, o MPE (Ministério Público Estadual) e o comando da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul tem dado um jeito de diminuir ainda mais a empolgação dos ‘heróis da resistência’, que insistem – pelo fato de amar o esporte – em comparecer aos campos.

Preocupados com a violência, e de fato ela existe, devem coibir entrada de acessórios que possam ser usados por vândalos, como ‘armas’.

Neste contexto temos ‘baquetas de bumbos’, bandeiras e o famoso, além de tradicional, tereré, que não será ‘servido’ nas arquibancadas.

Medidas importantes? Talvez....

Porém, os nobres e bem-feitores do futebol local, principalmente os engravatados do MP, esquecem de observar e fiscalizar – in loco e não ‘in-laudo’ – como anda a estrutura nesses campos.

Não digo a parte de engenharia.

Mas, aquela estrutural, que o torcedor precisa para acompanhar os jogos.

E não são poucas, senhores promotores.

Nos estádios, existem diversos problemas, entre eles os sanitários, transbordando água e encharcando os pés dos amantes do futebol.

Porém, nas pias dos mesmos banheiros, muitas vezes falta esta água.

Ou ainda, a extorsão em relação aos valores dos produtos comercializados nas arquibancadas.

Ali, um simples pacote de pipoca de não mais que 100 gramas, chega a custar R$ 3 a R$ 4, assim como a água.

E a acessibilidade para o portador de necessidades especiais? Deixa pra lá, né?

Os confortáveis assentos? Se você ficar em casa e assistir pela TV. Caso contrário....

Sem mencionar o transporte público falho, trânsito complicado, flanelinhas e por ai vai...


Mas, vamos proibir baquetas e tereré...quem sabe assim, o público volte aos campos sul-mato-grossenses.


Obs: Para ouvir a música acima, basta clicar aqui