segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Série B de 248 pessoas por jogo na primeira fase

Foram 24 jogos, mas apenas 21 deles com borderôs divulgados no site da FFMS até a noite de segunda-feira (23).

E a média de 248 torcedores por partida na Série B do estadual.

Melhor público: Ubiratan e União, para um Douradão com 964 pessoas e renda de R$ 8.475. 

Já o pior ficou para Portuguesa e Camapuã no Morenão com 100 torcedores.

Os números são pequenos, assim como o futebol sul-mato-grossense.

Nem o retorno dos tradicionais Ubiratan e Operário ajudaram a trazer de volta o gosto da população pelo futebol local.

A cultura do estádio foi esquecida, assim como o futebol por aqui.

E se alguém imaginava melhora na média por conta dos clássicos envolvendo o maior campeão estadual contra o time que mais venceu no interior, outra decepção.

O Galo deve mandar os seus jogos no Ninho da Águia em Rio Brilhante, já que não conseguiu arcar com as despesas do Morenão.

E dificilmente o Douradão quebrará o ‘recorde’ do jogo de reestreia do Ubiratan.

Os jogos estão agendados para os dias 13 de outubro e 2 de novembro.

Pior – em média de público - deve acontecer no outro lado da chave.

Campo Grande e Guaicurus sem tradição e torcida, deverão cumprir tabela contra o forte Costa Rica, cada vez mais perto da primeira divisão.

De positivo na primeira fase, os gols marcados.

As redes balançaram 74 vezes em 24 partidas, média de 3,08 gols por jogo.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Não durou a quarentena















Não durou 40 dias.

Como em São Paulo e Rondônia, aconteceu em Dourados.

Antes solução, depois problema, e Henrique Barbosa não conseguiu se manter à frente de uma equipe de futebol.

A vítima da vez foi o União Inter-Flórida.

Junto dele no início de agosto vieram promessas, mas nenhuma cumprida, segundo diretores.

O pior.

Deixou o clube ao perder para o Ubiratan no dia 8 de setembro e não retornou.

A campanha também é péssima.

Três jogos, um empate e duas derrotas, um gol marcado, cinco sofridos.

E no domingo, jogo de vida ou morte para o time douradense contra o Guaicurus em Campo Grande.

Caso vença, continua em busca do acesso.

Com um porém, terá que montar uma nova equipe, já que 16 jogadores já levantaram voo e apenas 14 ficaram.

Outro resultado, o time começa a pensar no ano que vem.

Nesta quarta-feira o time volta as atividades no CT do Sete, com Jânio Miguel no comando.

Enquanto isso, o diretor paulista deve estudar outro clube para iniciar um novo ‘velho’ trabalho, de 40 dias.


*Henrique Barbosa chegou em agosto para comandar o União Inter-Flórida na Série B do estadual - Foto: Eliel Oliveira/Diário MS


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Chaveamento impede Ubiratan e Operário de subirem juntos




















São 13 títulos.

10 do Operário, maior campeão estadual e três do Ubiratan, maior vencedor do interior.

Ambos estavam fora das competições profissionais.

Retornaram em 2013 pela segunda divisão.

Sonhavam – como os torcedores e a FFMS – em subir, e ainda sonham.

Mas não mais juntos.

É um ou outro.

O chaveamento ‘ingrato’ e o futebol colocará apenas um deles de volta à elite sul-mato-grossense. 

Ambos passaram de fase em primeiro em seus grupos, e agora brigam por uma vaga em outro.

A não ser que uma zebra do tamanho de Coxim ou Costa Rica atrapalhe os planos dos dois.

Os duelos entre os campeões possuem data e local marcado.

O primeiro, no dia 13 de outubro, estádio Morenão.

A volta, em 3 de novembro, no Douradão.

Atualmente a melhor campanha é do Leão.

São quatro jogos e quatro vitórias, oito gols marcados e um sofrido.

Aproveitamento de 100%.

O Galo se classificou com folga e também garantiu o primeiro lugar da chave.

Mas, tem campanha mais modesta.

Invicto, são sete pontos com duas vitórias e um empate.

No campo, definirão quem briga para subir.


E não será surpresa que o sucesso de um, possa resultar na pá de cal do outro.


Na foto, estádio Douradão lotado para acompanhar o Leão da Fronteira (Reprodução/Facebook)

sábado, 14 de setembro de 2013

Ávalos, o Túlio Maravilha de Dourados

Ele foi confirmado e anunciado, mas não jogou.

Ávalos, zagueiro com passagem pelo Santos, atuaria pelo União Inter-Flórida neste estadual da Série B.

A ideia do gestor e técnico Henrique Barbosa era atrair torcida para o time amador que usa a vaga do União de Campo Grande desde o ano passado na disputa profissional.

Nada melhor que usar o nome de um campeão brasileiro.

Além dele, Viola chegou a ser cogitado – porém, não teve a confirmação treinador.

O zagueiro viria para Dourados apenas nas partidas no Douradão.

Chegaria dois dias antes e embarcaria de volta a Curitiba, onde mora, em seguida.

Mas não apareceu.

A falta de público nos estádios para assistir a vazia e sem graça Série B foi usada como argumento para a desistência do negócio.

Porém, caso parecido aconteceu em Vilhena, Rondônia, envolvendo um jogador mais badalado, Túlio Maravilha, que busca o gol de número 1 mil.

Em março, Barbosa, então gestor de futebol do time da região Norte anunciou o jogador para a disputa do estadual.

Mas, através da rede social, o campeão nacional pelo Botafogo em 1995 negou qualquer acerto com o clube.

E mais, como postado no blog em agosto, as ‘parcerias’ feitas até aqui pelo gestor não tiveram o sucesso desejado.

Em 2012, Henrique ficou menos de dois meses à frente do Lemense, time que disputou a Série B-1 do Paulista e não conseguiu desenvolver o projeto.

No Vilhena, 40 dias foi o tempo limite para o gestor entrar e sair em seguida.

E caso não consiga a classificação para a próxima fase do sul-mato-grossense, o gestor acumulará o terceiro fracasso seguido sem completar dois meses de trabalho.


*Na foto, Túlio Maravilha comemora o título nacional de 2005 pelo Botafogo

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

E a porrada rolou solta na entrada do Douradão...


Poucos viram, mas quem viu relatou....


A porrada rolou solta na portaria do Douradão, sábado.

Tudo porque supostos atletas do Ubiratan queriam assistir União e Guaicurus sem pagar.

Segundo gente que estava ali, dois, do grupo de quatro pessoas, portavam as devidas carteirinhas de identificação, comprovando jogar no clube.

Os outros não.

Na dúvida, a medida foi a seguinte: ‘Aquele que não tem identificação, compre o bilhete da geral que deixo todos ficarem nas cadeiras’.

Até ai tudo bem.

O problema foi na hora de entregar o ingresso.

Um deles teria empurrado o bilhete no peito do cidadão da portaria e dito: ‘Toma essa merd#@*&’!

Foi o estopim para o bate boca que resultou em ‘vias de fato’.

Os lados negam, mas gente da federação confirmou o fato.

No final, 190 pessoas assistiram ao jogo faltoso e pouco criativo que terminou empatado em um gol.