sábado, 22 de abril de 2017

Palpitando

Sete durante treino no Douradão - Foto: Divulgação/Sete
Novo e Operário saíram na frente. Sete e Corumbaense correm atrás. Porém, ao contrário do time de Corumbá, os douradenses decidem em casa, com expectativa de bom público nos setores liberados do Douradão.

E por mais que essas vantagens existam, ainda assim, as duas vagas para a decisão estão em aberto.

O mais interessante é a possibilidade dos próximos jogos decididos apenas na Capital, ou em cidades do interior.

Mas, como palpite, um jogo em Campo Grande e outro fora, não nessa ordem.

O Sete passa pelo Novo, com muita dificuldade.

Já na outra partida, por mais que o Corumbaense tenha time para isso, o Operário jogará com a sua torcida no Morenão e garantirá vaga na decisão.

Apenas palpites diante do que foi apresentado esse ano pelas equipes.

O Sete, desde o ano passado, tem conseguindo se garantir em casa.

Em 2017 no Estadual, apenas uma derrota no Douradão para o Águia Negra, time de melhor campanha até as quartas de final.

Já os triunfos surgiram diante do Ivinhema, Urso e Comercial. Além de dois empates contra o Naviraiense na primeira rodada e o Corumbaense, na última da primeira fase.

Também em casa, passou ainda pelo River (PI) na sua primeira participação na Copa do Brasil e empatou com o Ceilândia na também estreia na Copa Verde.

O Novo fez boa campanha fora, venceu dois jogos na primeira fase, contra Costa Rica e Serc e perdeu como 'visitante' jogando na Capital contra o Operário e União. 

Nas quartas, se garantiu na boa vitória diante do Águia Negra no Morenão, mas acabou perdendo quando saiu de seus domínios.

Pelo outro lado da semifinal, o Operário, que para ficar fora precisa perder por dois ou mais gols de diferença, continua invicto nos seus domínios. 

São cinco vitórias – quatro na primeira fase – e um empate.


Fora de casa, o Corumbaense também foi derrotado pelos adversário, porém, nos seis jogos que fez, empatou quatro e venceu dois, apenas um deles, diante do Naviraiense, pela vantagem que precisa neste domingo.

Mais de 5 mil devem empurrar o Sete

Público no Douradão - Foto: Clezer Gomes/Plantão do MS
A partida vale não só a vaga na final do Estadual, como também a tranquilidade para o próximo ano em competições nacionais.

E, como em 2016, a possibilidade de chegar a decisão do campeonato deve mobilizar o douradense.

A expectativa é de que pelo menos 5 mil pessoas compareçam ao Douradão neste domingo, às 16h, para empurrar o Sete contra o Novo.

O time da Capital tem vantagem do empate por ter vencido a primeira partida em Campo Grande por 1 a 0.

Vitória simples dá ao atual campeão, a continuidade na busca pelo bicampeonato contra Operário ou Corumbaense.

Se fora de campo o torcedor deve fazer a sua parte, dentro dele, os atletas devem demonstrar atitude, ações que possam fazer a diferença nesse momento tenso.

E isso começou a ser apresentado pelos líderes do elenco no pedido de antecipação da concentração.

Resta agora passar isso para o campo, diante de um adversário perigoso, bem montado e que, como o Sete no ano passado, também busca o seu lugar ao sol no futebol local.

O jogo está aberto e promete.


Nas arquibancadas, como de costume nas partidas realizadas em Dourados, a festa também é garantida.

Operário e Corumbaense jogam no “pasto”

Estádio Morenão com o gramado castigado
Uma pena, mas, a partida entre Operário e Corumbaense,  valendo vaga para a final do Campeonato Sul-mato-grossense de Futebol, será disputada em um verdadeiro ‘pasto’.

Com as chuvas que castigaram a Capital nos últimos dias e as disputas universitárias no gramado do Morenão, duas das mais técnicas equipes da competição terão também lama e buracos como adversários para definir quem chega a decisão.

Lastimável para o futebol local, já manchado com a inacreditável ‘tapada de olho’ do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) de Mato Grosso do Sul na escalação irregular de Eduardo Arroz no início da competição.

E se no extracampo essa vergonha, o espetáculo dentro das quatro linhas tende a ser prejudicado.


Melhor para o Operário, favorito e com a vantagem de poder perder por até um gol de diferença para ficar com a vaga.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Sete começa a “D” no MT e termina 1ª fase em Dourados

Otacílio Neto contra o Anápolis (GO) no ano passado
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou ontem a tabela detalhada da Série D do Campeonato Brasileiro e novamente Sete e Comercial, campeão e vice de 2016, respectivamente, são os representantes de MS na competição.

O time douradense inicia a disputa no dia 21 de maio, no Mato Grosso.

E termina em 25 de junho, no estádio Douradão. Os dois duelos são contra o União, de Rondonópolis (MT).]

No meio desse caminho, os douradenses encaram o Aparecidense (GO), em casa, no dia 28 de maio e fecha a participação no primeiro turno uma semana depois, dia 3 de junho, em Luziânia (GO), contra o time de mesmo nome.

Na volta, 11 de junho, novo jogo contra o Luziânia, desta vez em Dourados.

Depois, o Sete embarca para Aparecida de Goiânia (GO) para encarar o adversário em 19 de junho, uma segunda-feira, antes de finalizar a participação na primeira fase contra os mato-grossenses.

Em 2016, os douradenses chegaram a segunda fase, classificação inédita por Mato Grosso do Sul.]

Na ocasião, os comandados por Chiquinho Lima ficaram na primeira colocação no Grupo A11, mas acabaram eliminados pelo Fluminense de Feira de Santana (BA) por placares iguais de 2 a 0 em meio a crise interna por conta do atraso de salários dos jogadores e comissão técnica.

Para 2017 o clube montou um projeto em busca de recursos com o sonho dificílimo de chegar à Série C do nacional.

Algo em torno de R$ 1,2 milhão.

Mas, é necessário que a diretoria mantenha os pés no chão e evite os erros do ano passado.

Claro que é preciso reforçar e três jogadores já estão apalavrados e podem fazer parte do clube. Os atacantes Acosta e Otacílio Neto e o zagueiro André Luís. 


Porém, os passos devem ser dados com calma, tentando primeiro repetir a performance do ano passado.

Muito mais do que uma vaga à final


Sete e Novo, Operário e Corumbaense. Mais do que duas vagas para decidir o Campeonato Sul-mato-grossense de Futebol, essas equipes jogam pensando no ano que vem.

Sim, a competição local vale, e muito, para os citados.

Porém, além da possibilidade de volta olímpica e a decoração na sala de troféus com a taça, quem garantir vaga à decisão, sabe que terá garantias financeiras em 2018.

Não pelo Campeonato Brasileiro da Série D, mas, exclusivamente por conta da Copa do Brasil, campeonato nacional que só esse ano pode render ao campeão, valor acima de R$ 12 milhões.

O Sete que diga!

Por mais que o clube ainda possua pendencias financeiras com atletas da temporada passada, os dois jogos do time na competição em 2017 renderam aos cofres do clube, apenas por parte da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), responsável pela competição, aproximadamente R$ 600 mil.

O valor pode não parecer muito para as grandes equipes do país, mas, para um clube local, como mínimo de apoio do empresariado, é um bom investimento.

Na primeira fase o clube douradense e o Comercial, que também representou o Estado, receberam cada, R$ 250 mil da CBF.

Como o Sete passou pelo River (PI) na primeira fase, mais R$ 315 mil ‘entraram’ em sua conta, além da exposição nacional ao enfrentar o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife (PE).

Após sua participação, a entidade que comanda o futebol nacional anunciou acréscimo na premiação da Copa do Brasil, resultando em mais recursos ao time de Dourados.

Em quantia muito aquém dos dados citados acima, é claro.

E isso justifica o quanto esses quatro clubes que ainda lutam na competição tentarão, de todas as formas, a garantia de jogar a decisão sul-mato-grossense nos dois domingos seguintes.

Não que o título seja apenas um detalhe, pelo contrário, ele vai coroar a melhor equipe.  

Porém, não podemos negar as duas vagas nas finais são, nesse momento, mais importantes do que a conquista em si, principalmente para a saúde financeira das equipes sul-mato-grossenses no ano que vem.

Confira abaixo os valores pagos pela CBF em cada fase. Os clubes estão divididos em três categorias de acordo com o ranqueamento de cada. Sete e Comercial se enquadram na 3:



Os dados deste ano foram apurados por Wellington Campos, da Rádio Itatiaia e publicados no Diário de Pernambuco.