quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A briga agora é para não cair


O Brasileirão 2012 se resume a três times.

Bahia, Sport e Palmeiras;

Todos na decrescente e competem a parte.

Apesar das chances matemáticas de Figueirense e Atlético –GO, é quase impossível que ambos continuem na elite do futebol nacional em 2013.

Sobraram duas vagas para a temida Série B.

O empate de hoje entre o Galo mineiro e o Flamengo decidiu a competição.

Claro, na parte de cima.

Oito pontos separam o líder Flu, do vice Galo, com 15 ainda em disputa.

Só uma catástrofe tira o tetra – ou tri – dos cariocas.

A disputa por vagas na Copa Libertadores também está encaminhada, com Grêmio e São Paulo apresentando ampla vantagem para os rivais.

A maldita fórmula que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) criou para o próximo ano também serviu para que o campeonato perdesse a graça.

Com a Copa o Brasil estupefata de clubes e um calendário ‘anual’, acabou-se as vagas da Sul-americana em relação a parte intermediária da tabela.

Melhor para quem disputa a segunda divisão em 2012, que terá a oportunidade de jogar uma competição internacional no próximo ano.

Mas, voltando à parte que interessa do nacional, a de baixo da tabela.

O Bahia depende apenas dele.

Basta vencer quatro, dos cinco jogos para se manter na série A.

Já Sport e Palmeiras não.

Os pernambucanos sonham com tropeços dos baianos e com uma reação incrível.

Enfrentam o Vasco e Figueirense fora, Botafogo e Fluminense em casa e o Náutico no clássico local.

O alviverde vive situação parecia.

Precisa torcer contra os dois rivais.

Confia na anulação da partida contra o Internacional no sábado passado, quando uma suposta influencia externa – digo suposta porque ainda não foi provada – voltou atrás no gol de Barcos com a mão.

Precisa torcer contra os dois adversários à frente e ainda vencer o Botafogo, sem Seerdof e Fluminense em Araraquara, no interior Paulista, o Flamengo no Rio, Atlético-GO na capital paulista e decide contra o Santos, no Pacaembu.

Então, o Brasileirão não perdeu a graça.

Ao menos na parte baixa da tabela.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Uma nova força no futebol douradense?


O Santo Antônio enfim, estreará na Série B-1 do Campeonato Sul-mato-grossense de Futebol. O time encara o Navilux de Naviraí, no domingo, às 16h, no estádio Douradão em Dourados.

Foram cinco meses desde a apresentação do elenco e comissão técnica no estádio da Leda.

Alguns ajustes, reformulações e paradas de treinamentos aconteceram ao longo do tempo.

Mas, naquela noite de 17 de maio – data da apresentação -, começava não só o início de uma força a ser confirmada durante o campeonato, mas também um novo formato de gerir o futebol no âmbito local.

Muita disciplina aos jogadores e um planejamento de dar inveja às equipes profissionais do Estado.

Uma cartilha foi entregue aos atletas contratados.

Quem não se adequasse, estava fora, como aconteceu com muitos.

“Queremos compromisso e seriedade, tudo o que foi combinado será cumprido por nossa parte e esperamos o mesmo de vocês”, disse na época o presidente Enildo José Zanon, o “Rato”.

A intenção da diretoria é subir, subir e subir.

Tudo conforme os planos traçados.

Começa agora com a divisão de acesso, Série B em 2013, primeira divisão e título estadual em 2014, Copa do Brasil em 2015 e uma vaga na terceira divisão do nacional em 2016.

Não custa sonhar!

O otimismo é grande e contagia pela seriedade de anos disputando competições amadoras.

“Temos um jeito de diferente de lidar com o futebol no Estado. Contamos com um orçamento baixo, que vem apenas de empresas e pessoas que acreditam em nossa diretoria. Prestamos contas de tudo aos nossos apoiadores, desde a caneta comprada até a folha de pagamento”, exalta o diretor de futebol Antônio Faccin.

A escalada começa neste domingo e quem sabe, em menos de dois anos a cidade não volte a ter, ao menos, um ‘clássico local’.

Como faziam Ubiratan, Operário e depois o CAD nas décadas de 80 e 90, época que o município era dono de um enorme respeito em relação ao futebol.